Até ao final do ano.
É uma decisão que se estende à marca exclusiva MyLABEL, que oferece atualmente uma gama com mais de 300 produtos cosméticos nas categorias de cuidados para o rosto, corpo e cabelo.
Esta decisão da Sonae MC, que segue os passos do Lidl, antecede a medida agora aprovada pelo Governo, no Orçamento do Estado para 2021, que visa interditar a comercialização de produtos cosméticos e detergentes que contenham microesferas ou microplásticos.
Habitualmente utilizados para dar opacidade a fórmulas transparentes e torná-las mais cremosas, ou nos produtos de esfoliação, os microplásticos são pequenas partículas, com menos de cinco milímetros, com um elevado impacto ambiental. Os microplásticos têm a capacidade de absorver produtos tóxicos como pesticidas ou metais pesados e a sua ingestão por parte de animais marinhos pode prolongar-se pela cadeia alimentar até ao organismo humano.
Os microplásticos eliminados em produtos cosméticos são, em alguns casos, substituídos por alternativas de origem vegetal. Em esfoliantes, por exemplo, as microesferas são provenientes de caroços de fruta, como alperces ou cerejas, em vez das habituais microesferas de polietileno.
O compromisso assumido pelo Continente é o de antecipar, para 2025, a ambição definida pela União Europeia de, em 2030, reduzir ou mesmo eliminar a utilização de materiais de plástico de origem fóssil, nos seus produtos e embalagens.