Transdev estreia em Aveiro sistema pioneiro que previne o sono e fadiga dos motoristas

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O projeto tem o nome de Round Trip Without Sleep, foi desenvolvido pela empresa portuguesa Optimizer em parceria com o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e é inovador a nível mundial na prevenção de acidentes. Os motoristas da AveiroBus, rede operada pela Transdev Portugal, são pioneiros no teste deste sistema.

O sistema carateriza-se por ser capaz de detetar precocemente sinais de sono e fadiga, alertando os condutores para a necessidade de parar e descansar. Através de uma pulseira que mede em tempo real e monitoriza de forma contínua a temperatura corporal, o espaçamento dos batimentos cardíacos e a humidade da pele do condutor, é possível identificar alterações nos padrões de vigília, emitindo um aviso cerca de 5 a 10 minutos antes de o condutor apresentar manifestações fisiológicas desses sintomas.

Este aviso é feito através da vibração da própria pulseira e da emissão de um sinal de alerta para um dispositivo móvel.

Jorge Machado, gestor de qualidade, ambiente e segurança da Transdev, afirma que “o sono e a fadiga dos condutores têm como consequências fisiológicas o deficit de atenção, reações mais lentas e uma menor capacidade de decidir corretamente. Se pensarmos que, a uma velocidade de 120 Km/h, um micro sono de apenas 3 segundos implica percorrer uma distância de 100 metros, a possibilidade de prever a aparição destes sintomas pode revelar-se fundamental para evitar acidentes”.

O responsável assegura ainda que “a adoção deste sistema não só garante uma maior segurança rodoviária, como permite ainda melhorar o planeamento das viagens dos motoristas e diminuir custos”, adiantando que, “nos próximos dias, além dos motoristas da rede AveiroBus, vamos também contar com a aplicação do mesmo sistema em alguns serviços em linhas de longo curso a nível nacional“.

De acordo com dados do Observatório da Prevenção Rodoviária, a fadiga dos condutores está na origem de cerca de 20% dos acidentes em Portugal. Já a Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens (APCAP) reporta que, em 2015, a sonolência foi a causa de 7% dos acidentes registados nas autoestradas portuguesas.


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