Seja para falar por videoconferência com a família e amigos ou para participar em reuniões de trabalho à distância, nos últimos dias temos assistido à proliferação de várias aplicações de socialização em grupo, como a Houseparty e o Zoom, cuja segurança tem sido posta em causa, originando uma onda de ceticismo e desconfiança por parte dos utilizadores.
Por exemplo, como é que estes serviços fazem dinheiro? Se são gratuitos, a informação pessoal é, provavelmente, o preço a pagar. Tendo isso em conta, devemos olhar para as permissões de forma a perceber que tipo de dados as aplicações recolhem, armazenam e reutilizam.

É importante ter em conta que nada é 100% seguro. Embora possamos pensar que não somos tão atraentes para um hacker como é Jeff Bezos, podemos facilmente cair nas armadilhas das aplicações.
Assim, deixamo-vos 10 dicas a ter em conta aquando da utilização de apps de socialização:
- Rever atentamente as definições de privacidade e segurança;
- Utilizar palavras-passe únicas e complexas para cada uma das contas online;
- Limitar o que pode ser visto ou partilhado;
- Não confiar automaticamente em alguém e verificar com os contactos se foi realmente essa pessoa que se conectou à aplicação;
- Desativar recursos, a menos que os queiramos utilizar ou precisemos de aceder aos mesmos (por exemplo, o acesso ao microfone e à câmara);
- Não partilhar em demasia – não publicar nada se não queremos que alguém veja;
- Denunciar situações de abuso;
- Proteger todos os dispositivos com um produto de segurança para Internet com boa reputação;
- Instalar as atualizações ao sistema mal estejam disponíveis;
- Em situações de trabalho, utilizar sempre a aplicação que for recomendada pela empresa, ao invés da app favorita para conversar em grupo.