Por outras palavras, ou vão buscar à zona do McDrive, nos restaurantes onde existe esta opção, ou encomendam via Uber Eats ou Glovo. Esta é a mais recente decisão da McDonald’s Portugal, no sentido de proteger colaboradores e clientes.
Apesar de, a cada dia, a empresa ter reforçado procedimentos de higiene e segurança alimentar, já habitualmente instituídos, e introduzido novas medidas de proteção, com especial enfoque nas salas dos restaurantes, chegou o momento de ajustar operações.
“Tendo em conta o contexto atual que vivemos, chegou agora o momento de ajustar a nossa forma de operar mantendo em funcionamento apenas os serviços de McDrive e McDelivery, no sentido de apoiar as nossas comunidades e os clientes que precisam de nós pelas mais diversas razões: servir as pessoas que se encontram a trabalhar e servir as inúmeras famílias portuguesas que se encontram nas suas casas”, diz um comunicado da empresa enviado aos órgãos de comunicação social.
“Nos restaurantes onde iremos continuar a operar com os serviços McDrive e McDelivery contamos com equipas muito reduzidas, de forma a minimizar contactos pessoais, reforçámos os rigorosos processos de higiene e segurança, e introduzimos novos procedimentos de entrega das encomendas aos Clientes, no McDrive, e aos motoristas da Glovo e Uber Eats, que prestam o serviço McDelivery”, pode ler-se na mesma nota.
No texto enviado, não é referido se a medida se aplica a todos os restaurantes McDonald’s existentes em Portugal ou se existem exceções.
No que toca à concorrência, sabe-se que a Restaurant Brands Ibéria (RB Iberia), detentora dos direitos de exploração como masterfranchise para Portugal da marca Burger King, já encerrou os seus restaurantes próprios localizados em Matosinhos, Verdemilho (Aveiro) e Fátima como medida de prevenção de propagação da COVID-19.
No entanto, a Ibersol, grupo nortenho liderado por Alberto Teixeira e António Pinto de Sousa, comprado à Sonae há mais de duas décadas, e que em Portugal explora centenas de lojas da KFC, Pizza Hut e Burger King, entre outras marcas próprias e franquiadas, recusa-se a fechar restaurantes até ordem em contrário.
Já fora da restauração, muitos são os grupos/lojas que têm encerrado. Destacamos a FNAC, que encerrou todas as suas lojas em território nacional, à exceção daquelas localizadas no Centro Colombo, Almada Fórum, CascaisShopping, NorteShopping, GaiaShopping, Fórum Coimbra e Fórum Algarve.