Arctic Awakening – Review: Um passeio gelado e aborrecido

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Com uma forte componente narrativa, Arctic Awakening, da GoldFire Studios, assemelha-se a uma série de cinco episódios com um arco bem definido, que tenta ser um evento para os fãs do género, mas que acaba por se perder entre uma jogabilidade muito passiva e diálogos mais cansativos do que envolventes.

Apesar das suas inspirações, Arctic Awakening não está propriamente interessado em ser um jogo de sobrevivência. Os sistemas estão lá, como a fome e a sanidade mental, e o Ártico Norte surge como um cenário perfeito para o género de sobrevivência, mas o jogo da GoldFire Studios quer antes ser uma experiência narrativa. Um jogo centrado no seu protagonista, Kai, e no adorável drone, Alfie, que o acompanha depois de um acidente de avião.

Perdido no Ártico Norte e à procura de Donovan, o seu companheiro de viagem, e de uma viagem, Arctic Awakening procura antes fazer um extenso trabalho de personagens com escolhas narrativos, longos diálogos e um mistério que promete ser mais empolgante do que é. Então encontramos um jogo com duas identidades, onde nenhuma delas funciona tão bem como seria de esperar, com mecânicas pouco desenvolvidas, problemas de ritmo e longos momentos de caminhada onde nada acontece. Se os elementos de sobrevivência fossem mais desenvolvidos e se existisse um perigo constante, a campanha não seria tão passiva e previsível como é, mas respeito a tentativa da GoldFire Studios em querer contar uma história e acredito que existam fãs desta experiência gelada.

Cópia para análise (versão PlayStation 5) cedida pela Mooncat Games.

João Canelo
João Canelo
Crítico de videojogos, Guionista, Professor e o responsável pelo melhor mortal nas aulas de Educação Física em 2002. Um aficionado por jogos peculiares.
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