Sony vai reforçar a aposta em jogos singleplayer para a PlayStation

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A Sony afirmou no seu mais recente relatório anual que quer consolidar a PlayStation como líder em jogos singleplayer.

A Sony Interactive Entertainment afirmou no relatório anual que pretende reforçar a criação de jogos singleplayer, com o objetivo de fortalecer a posição da marca PlayStation como “líder criativa em experiências deste tipo”.

Esta estratégia surge após os resultados menos positivos de projetos focados em jogos como serviço, como foi o caso de Concord, cujo o seu insucesso se traduziu em cancelamento de projetos e despedimentos de equipas. Face a esse cenário, surge então uma tentativa de recentrar os esforços no que os estúdios internos já são universalmente reconhecidos por trabalhar em produções narrativas para um jogador, sem dependência de serviços online e de crescimento ao longo do tempo com suporte contínuo.

O documento sublinha que a aposta em jogos live-service (também conhecidos como GaaS – Game as a Service) não será abandonada, haverá, no entanto, uma maior prioridade na escolha de jogos a desenvolver, recaindo para os singleplayer. Assim, para os fãs da PlayStation, esta alteração de tom pode ser vista como uma garantia de continuidade no investimento em títulos narrativos de grande escala, que têm definido a identidade da PlayStation ao longo dos anos, em particular desde a geração da PlayStation 3.

No que toca à atual geração da PlayStation, que começou com o lançamento da PlayStation 5 em 2020, o catálogo da consola recebeu vários exclusivos singleplayer de grande sucesso, entre eles Gran Turismo 7 (ainda que conte com uma grande componente live-service), Ratchet & Clank: Rift Apart, Marvel’s Spider-Man 2 e Horizon: Forbidden West, Death Stranding 2: On the Beach, God of War: Ragnarok, entre outros. A eles juntam-se múltiplos remasters, como os da saga The Last of Us, que curiosamente foram alvo de críticas por parte da comunidade, que tem pedido mais novidades originais, ou sequelas de títulos mais fortes.

A curto prazo, e ainda fora desta nova estratégia, já começou a contagem decrescente para o lançamento de Ghost of Yotei, marcado para 2 de outubro, uma sequela de Ghost of Tsushima. Já no horizonte, encontram-se em produção jogos como Marvel’s Wolverine (apontado para 2026), Intergalactic: The Heretic Prophet e Saros, que permanecem sem data oficial de chegada e de alguma forma já se inserem nesta vontade de entregar títulos narrativos, a solo, de altas produções.

David Fialho
David Fialhohttps://echoboomer.pt/
Licenciado em Comunicação e Multimédia, considero-me um apaixonado por tecnologias e novas formas de entretenimento. Sou editor de tecnologia e entretenimento no Echo Boomer, com um foco especial na área dos videojogos.
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