The Knightling é um jogo sólido que não se consegue destacar devido ao seu simples sistema de combate e dependência em missões secundárias que nunca são memoráveis.
O novo projeto da Twirlbound (Pine) é um mestre de nada. É um jogo em mundo aberto, com uma direção de arte colorida, mas nem sempre memorável, que procura dar aos jogadores uma espécie de best-of do género. As missões secundárias, os colecionáveis, os pontos de experiência e até um level design pensado na mobilidade são mais valias, mas The Knightling faz muito pouco com estes elementos, além do esperado.
The Knightling também é um jogo de ação e aventura com várias opções de personalização, desde novos fatos a árvores de habilidade que expandem o leque de ações do nosso ajudante de cavaleiro, focando-se na utilização de um enorme escudo dentro e fora de combate. O escudo é pesado, as nossas ações são ainda mais pesadas, mas as mecânicas são consistentes, tomara os inimigos, a IA e as várias situações de combate fossem tão interessantes e consistentes, tornando-se mais repetitivos e previsíveis do que queríamos. A mobilidade também é um dos focos e talvez o melhor elemento de The Knightling, com o escudo a servir de prancha e planador ao longo da aventura, com a Twirlbound a ambicionar um level design que exponencia a navegação, mas rapidamente caímos na necessidade de utilizar os pontos de fast travel pela previsibilidade do mundo aberto e das suas várias zonas.
Apesar de ser um mestre de nada e pouco se destacar no género de ação e aventura, The Knightling é um jogo consistente, talvez até demasiado, e peca por não ter surpresas e por fazer tão pouco com as suas mecânicas e sistemas. Há uns anos, isto seria o suficiente para destacar The Knightling, mas hoje é o oposto.
Cópia para análise (versão PlayStation 5) cedida pela Honest PR.