Healthy Poke. Concorrente da Poke House chega a Portugal até ao final de 2025

- Publicidade -

A Healthy Poke irá começar por instalar-se em Lisboa, e logo com dois restaurantes.

Quando falamos de pokes, temos, por norma, duas hipóteses: ou comemos num dos vários restaurantes onde, por norma, o sushi abunda, ou optamos por uma cadeia dita “especializada” no conceito, como é o caso da Poke House. Pois bem, e até ao final do ano, irá entrar em cena um novo player neste nicho de mercado: Healthy Poke.

Ao jornal espanhol El Confidencial (acesso pago), o fundador e CEO da marca, Juan Uribe, anunciou que, até ao final de 2025, a cadeia espanhola Healthy Poke irá entrar no mercado português, naquela que é também a primeira experiência de internacionalização da empresa. Os planos passam por abrir dois espaços em Lisboa algures durante a segunda metade do ano, sendo que a expansão prevê também a chegada a cidade no Porto, mas apenas em 2026.

O poke, prato tradicional havaiano, tem vindo a conquistar espaço nas opções alimentares de quem procura refeições equilibradas, frescas e adaptáveis ao gosto pessoal. Com origens na prática ancestral dos pescadores do Havai, consiste em peixe cru cortado em cubos, originalmente temperado com sal, inamona – um condimento obtido a partir da noz de kukui torrada com sal marinho – e vidro basáltico, material formado pela solidificação da lava em contacto com o mar, utilizado para dar textura.

A transição do poke para as versões atuais, populares em várias cidades da América do Norte e da Europa, reflete uma adaptação ao gosto global, sem desvirtuar a sua essência. É frequentemente comparado ao sushi em termos de qualidade e frescura, mas destaca-se por permitir uma maior personalização. Quem o consome pode compor o prato ao seu gosto, escolhendo os ingredientes da base, a proteína principal, os complementos e o molho, o que lhe confere grande versatilidade.

A preparação do poke assenta em várias camadas. A base é geralmente composta por arroz – branco ou integral – preparado de forma tradicional ou ao estilo do arroz de sushi. Também é comum o uso de quinoa ou misturas de folhas verdes. A proteína, habitualmente peixe cru, recai sobretudo sobre salmão ou atum. No entanto, existem variações com peixe manteiga, frango ou tofu, este último mais procurado por quem segue uma alimentação de base vegetal. A frescura dos ingredientes é essencial, sendo frequente a sua marinada para intensificar o sabor.

A completar o prato surgem os chamados toppings, que oferecem combinações diversas. Ingredientes como fruta fresca, algas, legumes laminados ou gengibre são presença habitual. A finalização faz-se com molhos que elevam o sabor global do prato. As opções variam entre notas mais doces, cítricas ou picantes, com alternativas como molho de soja, ponzu, teriyaki, maionese picante ou alioli com wasabi.

Quanto à Healthy Poke em si, tudo começou numa casa em Madrid, num daqueles momentos em que a conversa se prolonga depois da refeição. Foi aí que Íñigo Iceta, inspirado por uma temporada passada nos Estados Unidos, lançou a ideia: trazer para Espanha um conceito de alimentação rápida que rompesse com os estigmas habituais. A proposta não passava por eliminar a rapidez, mas sim por a associar a ingredientes frescos, naturais e equilibrados. Convencido do potencial da ideia, Íñigo envolveu o irmão, Gonzalo, e juntos chamaram Juan Uribe para dar corpo ao projeto.

O resultado dessa colaboração viria a chamar-se Healthy Poke. O objetivo era claro desde o início: contrariar a noção de que comida rápida é, por definição, pouco saudável. As poke bowls, que servem de base ao conceito, oferecem combinações leves e nutritivas, feitas com produtos frescos e pensadas para alimentar sem comprometer o bem-estar. A marca foi ganhando espaço e, com o tempo, passou de um projeto embrionário a uma rede com mais de 30 espaços distribuídos por vária cidades espanholas.

- Publicidade -

Deixa uma resposta

Introduz o teu comentário!
Introduz o teu nome

Relacionados