Recorde-se que, no passado mês de março, o Meta AI ficou disponível na Europa, inclusive em Portugal, mas apenas em modo texto.
A Meta está a aprofundar a aposta na inteligência artificial generativa e vai começar a utilizar informações públicas partilhadas nos seus serviços para treinar e melhorar os modelos que alimentam estas tecnologias. A decisão aplica-se a conteúdos de utilizadores com 18 ou mais anos, abrangendo publicações, comentários e outras interações públicas feitas desde o momento em que as contas foram criadas.
A medida insere-se num esforço mais alargado da empresa para desenvolver funcionalidades baseadas em IA, como o assistente Meta AI e um conjunto de ferramentas criativas com capacidade de gerar texto, imagem ou som. Estes sistemas são apoiados por modelos desenvolvidos internamente e, em parte, disponibilizados numa plataforma aberta que visa facilitar o trabalho de investigadores, programadores e outros membros da comunidade dedicada à inteligência artificial.
Segundo a Meta, a utilização destes dados insere-se no seu interesse legítimo em melhorar os modelos existentes e criar novas experiências baseadas em IA.
Os utilizadores têm, no entanto, a possibilidade de se oporem à utilização das suas informações para este fim. Quem apresentar esse pedido deixará de ver as suas interações públicas e contribuições consideradas para efeitos de treino ou melhoria dos sistemas de IA da empresa.
É também possível ajustar as definições de privacidade, limitando a visibilidade de determinadas informações ou procedendo à sua eliminação. Recorde-se que, no passado mês de março, o Meta AI ficou disponível na Europa, inclusive em Portugal, mas apenas em modo texto.