A SEGA descarta a possibilidade e lançar novas consolas como a SEGA Mega Drive Mini.
Há cerca de dois, três anos, assistimos a uma emocionante tendência, em que as algumas marcas de consolas relançaram versões funcionais e em miniatura de algumas das suas máquinas sucesso.
Entre elas, e em quantidades limitadas, vimos a chegada da Nintendo Classic Mini: Nintendo Entertainment System, a Nintendo Classic Mini: Super Nintendo Entertainment, a PlayStation Classic e, até, a Mega Drive Mini II, da própria SEGA.
Com as consolas retro também em voga, o potencial de assistirmos a novos relançamentos de máquinas de outra era, num formato mais compacto e com uma biblioteca curada de jogos já incluídos, é imensa. Mas para a SEGA esse não parece ser o plano do futuro, quebrando os sonhos e os desejos por aqueles que antecipam, por exemplo, por uma hipotética SEGA Saturn Mini ou um SEGA Dreamcast Mini.
Em entrevista ao The Guardian, Shuji Utsumi, CEO da SEGA America e Europa, declarou que a empresa não está “na direção das (consolas) Mini”, preferindo “abraçar os jogadores modernos.” Utsumi continua a afirmar que a SEGA tem os olhos no futuro, dizendo mesmo “Não somos uma empresa retro.”
Estas declarações podem cair mal aos fãs, especialmente tendo em conta a forma como a SEGA recorrentemente cai em projetos mais nostálgicos, algo que Utsumi defende prontamente ao afirmar que querem sempre entregar algo de novo. “Apreciamos o nosso legado, é valioso, mas ao mesmo tempo queremos entregar algo novo – de outra forma é apenas história. Não é isso que queremos.”
Este olhar para o futuro passará, obviamente, pelo ressuscitar de sagas antigas, como o projeto investimento revelado no ano passado, que incluía uma série de projetos como Jet Set Radio, Shinobi, Golden Axe, Streets of Rage e Crazy Taxi, adaptados aos tempos modernos.
Também não é de estranhar que a SEGA queria explorar ao máximo o seu catálogo atual, especialmente quando JRPGs da ATLUS e da Ryu Ga Gotoku Studio, frequentemente distribuídos pela SEGA, são autênticos fenómenos de sucesso critico e entre os jogadores contemporâneos.