Metropolitano de Lisboa avança com prolongamento da linha Vermelha a Alcântara por 405 milhões de euros

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A execução da obra não pode passar de 31 de dezembro de 2026.

Há algum tempo que o Metropolitano de Lisboa promete a iminente expansão da linha vermelha a Alcântara. Em dezembro do ano passado, por exemplo, foi divulgado um vídeo que explicava ao pormenor esta expansão.

Já em janeiro deste ano foi lançado o concurso público para então dar seguimento a essa expansão. E no passado mês de julho ficámos a saber que o Metropolitano de Lisboa tinha recebido cinco propostas para este prolongamento. E eis que este mês, finalmente, foi então adjudicada a empreitada desta obra.

A Mota-Engil e a SPIE Batignolles serão as entidades responsáveis por este prolongamento, com um custo total de 405,4 milhões de euros. Deste valor, 300 milhões de euros são financiados pelo PRR – Plano de Recuperação Resiliência 2021-2026, enquanto os restantes 101,4 milhões de euros serão pagos através de um apoio financeiro nacional.

O prolongamento da linha Vermelha a Alcântara irá servir zonas com forte atração e geração de viagens, com significativa densidade habitacional e de emprego, escolas, comércio e serviços, assim como alvo de grande reabilitação urbanística, como é exemplo a zona de Alcântara. Terá uma extensão de cerca de 4 km e quatro novas estações: Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara, esta última fará a ligação à futura Linha Intermodal Sustentável, promovendo a ligação ao Concelho de Oeiras (LIOS Ocidental).

Estima-se que a procura diária captada nas quatro estações que integram este prolongamento corresponderá a um acréscimo de 4,7% de clientes em toda a rede, cerca de 87,8% do acréscimo de procura estimado corresponde aos atuais utilizadores do transporte coletivo. A procura captada ao segmento dos atuais utilizadores de transporte individual representa 11,8%, correspondendo a menos 3,7 mil viaturas individuais a circular diariamente, com ganhos de tempos de 72%, dos quais 53,2% correspondem aos atuais utilizadores. Considerando a análise a 30 anos, as emissões evitadas ascenderão a 175,6 mil ton de CO2, as poupanças energéticas ascenderão a 29,2 mil tep.

Estima-se, ainda, que a transferência de passageiros dos modos rodoviários para o Metro de Lisboa permitirá evitar a emissão de 6,2 mil t de CO2 equivalente (CO2) no 1º ano de operação.

A expansão da linha terá de estar terminada até ao final de 2026.

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