Café Social – De volta ao sítio onde os vizinhos são amigos

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O Café Social continua a cumprir a sua missão bem e a fazer jus ao nome.

Foi com gosto que se voltou a um local a onde já se foi feliz, neste caso ao Café Social, ali bem perto da Rua da Junqueira, na Rua Pinto Ferreira, 32B, em Lisboa. Depois de uma ida num dia frio de dezembro, o regresso a um local que acabou de completar um ano de existência e já se tornou num dos polos dos habitantes da Quinta do Almargem e mais além, sempre atendido pela simpatia do chefe libanês Joseph Youssef que, com o sócio Shadi Roukos, abriu este convidativo espaço entre Alcântara e Belém.

E para os dias quentes, a carta foi renovada, mas o belo húmus (4,50€) mantém-se, na versão tradicional de grão de bico, alho, limão, tahini, azeite, paprika e sésamo torrado a cobrir, mas também há versões do dia que vão variando – provámos um à base de ervilhas no dia da visita. O dip de queijo feta também continua um vício (6,50€), o queijo misturado com beterraba assada para dar um efeito fresco e cremoso, acompanhado por nozes e os palitos de pão para servir.

Uma novidade é o Muhamara (7€), uma mistura de nozes, amêndoas, alho, cebola, malagueta com azeite e melaço de romã a acompanhar com pão torrado – mais uma inspiração de Mediterrâneo pleno de sabor e ideal para partilhar. Entre dois dedos de conversa com Joseph e muitos vizinhos e turistas a entrar e sair (diz que pelos dias do NOS Alive foi um corrupio), chega o Porco desfiado (10,5€), cozinhado em marinada de estilo cubano, e com fiambre, queijo suíço, pickles e mostarda a acompanhar. Extremamente suave e suculento, todo o contrário de um prato seco.

Fome há muito saciada com as doses generosas, mas não há como não pedir a baklava (4€). Provavelmente a melhor que já provámos. A massa filo crocante e nada gordurosa, o recheio de nozes impecável e a cobertura de mel e canela a garantir doçura sem enjoo.

O vinho libanês continua disponível (10€, versão rosé a cumprir), há diversos cocktails, como os clássicos Whisky sour, Tom Collins, gin fizz, old fashioned, bloody mary ou negroni (6,5€ cada), e várias modalidades de café para os apreciadores, incluindo originais como o tiramisú latte, o peanut butter latte ou o pastel de nata latte (4,5€ cada). Durantes as manhãs há várias hipóteses para o pequeno-almoço, desde ovos escalfados, tosta de abacate, ou panquecas com mel e manteiga como se quer num local que fornece conforto, no calor e no frio.

O Café Social continua a cumprir a sua missão bem e a fazer jus ao nome. E na lógica de animar o bairro, no primeiro sábado de cada mês há agora um Dia Libanês, onde se fazem pratos ao estilo original sem concessões ocidentais. No futuro – quem sabe? – talvez seja possível alargar o espaço mais para o lado.

Está aberto de segundo a domingo, com diferentes horários. Para ligar a reservar mesa, basta ligar para o 913045989. O espaço também funciona para entregas com a Glovo, Bolt Food ou Uber Eats.

Fotos de: Teresa Graça Moura

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