O investimento total para estes 15 elétricos articulados é de 43,4 milhões de euros.
Cada vez mais as empresas tentam fazer a transição para veículos elétricos, embora tal objetivo exija um grande investimento e algum tempo até que tal aconteça.
É o caso da STCP, que pretende adquirir 171 autocarros elétricos até 2027, e é o caso da Carris, cujo objetivo é de, até 2040, deixar de ter autocarros na frota movidos a combustíveis fosseis, o que não significa que, até lá, todos os veículos passem a ser elétricos (podem ser movidos a Gás Natural Comprimido (GNC)).
Para isso, é necessário, lá está, apostar na transição da frota, com novos e modernos veículos que vêm substituir os atuais. No ano passado, ficámos a saber dos planos da empresa até 2024, mas em janeiro passado ficámos com novos dados relativos a 2026.
A Carris pretende adquirir 342 autocarros e 25 elétricos até 2026, num investimento de 169,6 milhões de euros. Relativamente aos 342 autocarros, a empresa irá apostar em 200 autocarros standard a GNC, 80 autocarros standard elétricos, 37 mini elétricos, 24 autocarros articulados a GNC e um autocarro standard movido a hidrogénio.
“Em 2023 ocorrerá a receção dos veículos cujos processos de aquisição foram já iniciados, nomeadamente 30 autocarros standard 100% elétricos e 24 autocarros articulados a Gás Natural Comprimido (GNC)”, pode ler-se no Plano de Atividades e Orçamento para 2023.
Recorde-se que, até aqui, já sabíamos que a Carris iria receber, ao longo deste ano, 30 novos autocarros elétricos não articulados.
Mais elétricos, mais oferta
Quanto aos 25 elétricos, a ideia é receber 15 novos articulados até 2024, que irão reforçar a carreira 15E, que liga a Praça da Figueira a Algés. Estes investimentos “encontram-se associados aos planos de expansão da linha 15E de Algés até à Cruz Quebrada, retomando o percurso histórico desta carreira”, diz a Parques Tejo no seu site.
A Carris quer, depois, reforçar a frota de elétricos históricos até 2026, com a aquisição de 10 novos elétricos.
E com novos veículos, chega também mais oferta. De acordo com a Carris, “a curto prazo, pretende-se expandir a linha de elétrico 24E até ao Cais do Sodré, retomando assim a antiga ligação entre o Chiado (Largo de Camões) e o Cais do Sodré, importante interface intermodal, através da Rua do Alecrim”.
Já para a linha 15E, está também prevista a sua extensão a curto prazo, “quer a ocidente até ao Jamor, garantindo o acesso direto do centro de Lisboa a uma das principais áreas desportivas, recreativas e de lazer da Área Metropolitana de Lisboa, quer a oriente, a Santa Apolónia (numa primeira fase)”.
Mas para já, e de acordo com a Parques Tejo, sabemos que a Carris recebeu no passado dia 28 de abril o primeiro de 15 novos elétricos articulados. O investimento total nestes 15 veículos é de 43,4 milhões de euros, que se espera que se prolongue até janeiro do próximo ano. Trata-se da primeira renovação da frota em 28 anos.
Nota: Imagem é meramente ilustrativa, pelo que não corresponde ao elétrico articulado recebido pela Carris