Concurso para o metro de superfície em Odivelas e Loures deverá ser lançado este ano

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Estima-se que, num ano, a operação da linha Violeta permita o transporte de cerca de 10 milhões de passageiros.

Esta sexta-feira, dia 27 de janeiro, na cerimónia de lançamento do concurso público para o prolongamento da linha Vermelha do Metro de Lisboa entre São Sebastião e Alcântara, o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, deu alguns detalhes sobre o futuro metro de superfície entre Odivelas e Loures.

“O concurso para o metro de superfície em Odivelas e Loures deverá também ser lançado este ano, estando já a decorrer a consulta pública ambiental do projeto”, referiu.

Designada linha Violeta, esta nova oferta promoverá uma ligação mais rápida e estruturante entre os importantes polos dos dois municípios, estendendo-se num corredor em «C», ligando o Hospital Beatriz Ângelo ao Infantado, com transbordo e interface para Lisboa na estação de metro de Odivelas.

Com um total de 19 estações e cerca de 13 quilómetros de extensão, a linha Violeta servirá o concelho de Loures com 11 estações (nas freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas) e o de Odivelas com oito (nas freguesias de Póvoa de Sto. Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças).

“Estima-se que, num ano, a operação da linha Violeta permita o transporte de cerca de 10 milhões de passageiros e evite a emissão de mais de 4 mil toneladas de dióxido de carbono”, salientou Duarte Cordeiro.

A Linha Violeta inicia-se ao PK 0+000 (PK=ponto quilométrico), junto ao Hospital Beatriz Ângelo, passa pela Ramada e faz uma importante interface na zona central de Odivelas com a Linha Amarela da Rede do Metropolitano de Lisboa, continuando ao longo do eixo Póvoa de Santo Adrião (onde evita a afetação do centro histórico) – Santo António dos Cavaleiros – Loures e Infantado junto à zona comercial e em grande expansão urbana, e terminando no PMO-Quinta das Carrafouchas, ao PK 13+077.

As grandes condicionantes topográficas existentes, nomeadamente o grande desnível altimétrico de cerca de 100 metros que existe entre o Hospital Beatriz Ângelo e o Centro de Loures / Infantado, são um dos fatores que levaram também à procura de um canal que, além de servir as zonas de maior densidade populacional, vencesse ao longo do traçado os grandes desníveis existentes, diminuindo ao máximo a necessidade de túneis e/ou viadutos.

O investimento assegurado, no âmbito do PRR, é de 250 milhões de euros. Adicionalmente, para as componentes de reordenamento urbano e rodoviário e expropriações, estima-se que as municípios de Loures e Odivelas tenham de pagar 80 e 70 milhões de euros, respetivamente.

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