25 minutos de Ratchet and Clank: Rift Apart na Steam Deck

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Ratchet and Clank: Rift Apart foi lançado no PC com compatibilidade na Steam Deck. Por isso, colocámos a máquina da Valve à prova.

Ratchet and Clank: Rift Apart é a mais recente conversão de um exclusivo PlayStation para PC. E desta vez um muito especial, pois trata-se do primeiro exclusivo PlayStation 5, produzido com o hardware da nova consola em mente, a receber este tratamento, com a Nixxes (que trabalhou anteriormente nas conversões de Marvel’s Spider-Man e de Marvel’s Spider-Man Miles Morales) a ter a ambiciosa tarefa de transformar a mais recente aventura de Ratchet e Clank, acessível a um número muito maior de máquinas. Onde se inclui, obviamente, a Steam Deck.

Há cerca de ano e meio que experimentar novos jogos e conversões no PC não passa apenas por tentar colocar cada um deles nas definições máximas que a minha torre permite para uma experiência satisfatória. Com o lançamento da Steam Deck, a máquina da Valve tornou-se no meu foco mais importante, pois as suas características poderosas para uma máquina portátil são, na realidade, as mais modestas e realistas para por à prova os requisitos mínimos e recomendados divulgados pelas produtoras. A Steam Deck tornou-se, no fundo, na “base” do low-end gaming.

E, felizmente, para além desses requisitos, as produtoras têm também feito o esforço em entregar presets ou garantias de que os seus jogos correm na Steam Deck, o que aguça ainda mais essa curiosidade em responder não só a “se corre”, mas também a “como corre”.

Ratchet and Clank: Rift Apart faz parte do grupo de jogos Verificados, com o selinho verde, o que o torna numa excelente cobaia. E uma muito interessante, já que o hardware da Steam Deck não é propriamente o mais avançado e poderoso quando comparado com as capacidades da PlayStation 5, que, na altura de lançamento do título, se gabava por só ela poder correr o jogo graças ao seu SSD ultra-rápido.

Colocando à prova a Steam Deck, como podem verificar neste vídeo que capturámos dos primeiros 25 minutos do jogo, que contam com algumas das sequências mais intensas do jogo, Ratchet and Clank: Rift Apart corre extremamente bem na máquina da Valve. Na verdade, pela minha experiência, é mesmo um dos jogos com os melhores visuais que já tive a oportunidade de jogar nesta consola.

De notar que Ratchet and Clank: Rift Apart pode ser jogado na Steam Deck com zero otimizações extra. Sem qualquer tipo de configuração após a instalação. Uma vez instalado, o jogo ajusta-se automaticamente com um preset bem generoso, com a maioria das opções em Médio, com exceção das sombras, que se apresentam em Baixo, e com todas as opções de Ray-Tracing obviamente desligadas. Já a resolução pode ser colocada no valor nativo da consola a 1280×800, mas é com a magia do AMD FSR 2.1 interno do jogo que este consegue operar a 30FPS sem grande esforço.

Nesta captura, deixei os limites de frame-rate desligados, revelando que Ratchet and Clank: Rift Apart opera muito mais tempo a cima dos 30FPS do que abaixo dos mesmos, algo que acontece em grandes explosões e em algumas sequências cinemáticas mais intensas.

A qualidade de imagem do jogo, mesmo com o recurso do AMD FSR 2.1, é excelente, especialmente no ecrã da Steam Deck e, graças ao film grain cinemático do jogo, qualquer artefacto ou ruído produzido pelo AMD FSR 2.1 acaba por ser quase impercetível, conferindo ao jogo uma consistência visual rara.

https://x.com/xam3lpt/status/1684309727465938948

Já no que toca ao uso do SSD de altas velocidades, que tão importante era para a experiência multi-dimensional de Ratchet and Clank: Rift Apart, na Steam Deck encontramos de facto uma utilização menos ideal, como na sequência em que Ratchet salta entre várias dimensões, onde há um notório tempo de carregamento. Estes entraves estão lá, é verdade, mas, ainda assim, não por tempo suficiente para quebrar a experiência de jogo, até porque momentos como este não são assim muitos ao longo do jogo, com os portais a serem usados mais esporadicamente em ambientes de combate e de exploração dos mapas.

A julgar pelo desempenho de Ratchet and Clank: Rift Apart na Steam Deck, esta conversão para PC parece cumprir a promessa de entregar o jogo a jogadores com máquinas mais modestas. Quanto à apreciação geral da conversão, voltarei daqui a uns dias para partilhar a minha experiência. Até lá, podem ficar com a nossa análise ao lançamento original de Ratchet and Clank: Rift Apart na PlayStation 5, aqui.

Cópia para análise cedida pela PlayStation Portugal.

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