O objetivo do projeto é o de contornar a situação de seca que afeta o país e que vai continuar a afetar nos próximos anos.
Um custo estimado de 45 milhões de euros e um prazo de conclusão de obras para daqui a três anos, isto é, em 2025. É o que se pretende com o concurso que foi lançado recentemente para a criação da primeira central de dessalinização do continente, que ficará localizada no Algarve.
“Vamos agora pela primeira vez instalar, o concurso já foi lançado, uma grande central de dessalinização. Nunca antes tinha sido feito, está a ser feita, está o concurso lançado”, diz José Pimenta Machado, vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, à Renascença.
O objetivo do projeto é o de contornar a situação de seca que afeta o país e que vai continuar a afetar nos próximos anos, o que pode por em causa a água que fica disponível para os portugueses, um bem tão essencial à vida.
Esta, como referimos, será a primeira central de dessalinização do continente, isto porque já existe uma, mas na ilha de Porto Santo, inserida na Região Autónoma da Madeira. Foi construída no final da década de 70 e é gerida atualmente pela empresa Águas e Resíduos da Madeira. Esta central, de resto, é a única fonte de água potável utilizada para abastecimento público na ilha.
