10.ª edição do Open House Lisboa leva-nos a descobrir “Os Caminhos da Água” com várias visitas gratuitas na capital e em Almada

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25 e 26 de setembro são as datas do regresso do incontornável fim de semana de visitas gratuitas que desafia a percorrer e a desvendar a cidade através da arquitectura.

À 10.ª edição, o Open House Lisboa elege a paisagem como protagonista, estende o roteiro e o olhar à margem esquerda do Tejo e prepara-se para explorar, pela primeira vez, as cidades de Lisboa e Almada.

Se é a água que une estes dois territórios, também é esse o elemento essencial escolhido pelo colectivo de arquitectura paisagista Baldios como fio condutor para o comissariado deste ano.

Caminhos da Água é o roteiro de 68 espaços de visita gratuita, 49 dos quais em estreia absoluta, que convida à descoberta de diferentes tipologias de edifícios que resultam do vínculo entre água e cidade, percorrendo o Tejo e os vales de ambas as margens.

Para melhor compreender esta relação, e como a construção as acompanha, os Baldios organizaram os locais em oito percursos urbanos que ajudam a desvendar oito linhas de água de Lisboa e Almada. Da Linha de Costa que prova que o rio Tejo é um território, à Ribeira da Ajuda que definiu Alcântara e Algés, até aos eixos que deram origem às Avenidas da Liberdade e Almirante Reis, sem esquecer o Vale de Porto Brandão ou a linha de água em que Cacilhas, Almada, Pragal, Monte da Caparica e Trafaria cresceram.

Do cemitério do Alto de S. João ao Hub Criativo do Beato – Antigas Fábricas de Manutenção Militar, dos antigos Estaleiros da Lisnave, ao Lazareto – Asilo 28 de Maio. Das casas particulares às fábricas, dos cinemas aos jardins, dos conventos a espaços icónicos de diferentes épocas das duas cidades, nesta nova edição, o Open House alarga o território mas sem se dispersar minimamente no seu compromisso maior: aproximar de Lisboa e Almada quem nela habita através da descoberta de uma eclética selecção de espaços.

Mas não é tudo. No seguimento da estreia, em 2020, do novo formato de passeio sonoro, a edição deste ano tem também previstos dois passeios guiados ao ouvido. É o caso de Conhecer a Água, o passeio que leva o ouvinte numa viagem sonora ao leito do rio Tejo, e da sua importância, através de uma viagem de barco entre Cais do Sodré e Cacilhas e o passeio que dá a conhecer o Vale de Chelas.

Por questões de segurança, e por forma a evitar grandes aglomerados em contexto de pandemia, vão existir mais espaços a obrigar reserva prévia e será implementado um sistema de registo de entradas que permite dar informação sobre a afluência de cada espaço em tempo real, orientando as escolhas do visitante.

Como é habitual, estão ainda previstas oito iniciativas independentes que acontecem nos espaços do roteiro. Este ano, o Programa Plus conta com concertos, performance de dança, percursos, exposições e workshops.

Como tem vindo a acontecer desde 2017, o Open House continua também comprometido com a inclusão. Este ano, as visitas acessíveis para pessoas cegas ou com baixa visão e pessoas com deficiência cognitiva estão conciliadas com as actividades do Programa Júnior. Estão previstos passeios, visitas e oficinas criativas, Colina Acima, Colina Abaixo, com descrição visual e materiais tácteis. E uma visita guiada aos Antigos Estaleiros da Lisnave com interpretação em Língua Gestual Portuguesa.

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