Plataforma de vendas privadas Zalando Prive vai chegar a Portugal e concorrer com a Showroomprivé

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A chegada da Zalando a Portugal marca uma nova fase no e-commerce de moda, já com planos para trazer novidades em 2026.

A Zalando apresentou oficialmente a sua chegada a Portugal numa conferência de imprensa dedicada ao lançamento da operação. A sessão, conduzida por Joël Maurice, gestor de comunicação corporativa, e por Elisa Ri, responsável pela região do Sul da Europa, serviu para explicar porque é que o país se tornou uma prioridade e como a empresa pretende posicionar-se no mercado.

Segundo Ri, 2025 representa “o momento certo” para avançar. A empresa defende que só agora existe maturidade tecnológica e logística suficiente para oferecer, desde o primeiro dia, o que considera ser um nível de serviço de referência. A operação portuguesa será suportada pelo centro logístico de Toledo, integrado numa rede europeia de doze hubs que já servem outros mercados de grande dimensão. Esta infraestrutura permite, segundo a responsável, garantir rapidez e consistência nas entregas.

A entrada em Portugal é também vista como uma oportunidade para acelerar a digitalização do setor da moda no país. A Zalando acredita que os consumidores portugueses demonstram abertura para marcas internacionais e procuram experiências mais sofisticadas de compra online. O objetivo declarado passa por elevar a fasquia do mercado, não apenas através do preço, mas sobretudo através da qualidade global da experiência.

Para isso, a empresa aposta numa estratégia de localização abrangente. A plataforma funciona integralmente em português europeu e apresenta, desde o lançamento, métodos de pagamento familiares para o público local. A parceria com os CTT é destacada como elemento-chave, garantindo proximidade operacional e uma logística adaptada ao território. A colaboração é, aliás, reforçada pela extensão desta parceria a Espanha, onde os CTT passam a atuar como segundo transportador.

O lançamento chega acompanhado de um conjunto alargado de funcionalidades já testadas noutros mercados. Entre elas está o assistente conversacional da plataforma, as recomendações de tamanho baseadas em inteligência artificial e os Stories on Zalando, pequenos editoriais em vídeo que pretendem inspirar o utilizador. A empresa descreve esta abordagem como uma passagem do comércio eletrónico meramente transacional para uma lógica de “e-commerce emocional”, incentivando a descoberta e a personalização.

As primeiras semanas de atividade deixaram a empresa confiante. Ri afirma que a adesão inicial foi forte, com destaque para categorias como streetwear, moda infantil e marcas próprias da Zalando. Lisboa e Cascais registam maior procura, mas o crescimento no Norte e em zonas suburbanas mostra que o interesse não se limita aos grandes centros urbanos. Em regiões com menor oferta física de moda, a conveniência torna-se um fator decisivo.

No horizonte, a empresa prepara o alargamento da oferta com dois serviços já disponíveis noutros países: o programa de fidelização Zalando Plus e a plataforma de vendas privadas Zalando Prive. A tecnológica não avança datas, mas admite que 2026 deverá marcar o início desta segunda fase.

A estratégia para o mercado português inclui ainda a intenção de apoiar a internacionalização de marcas nacionais, permitindo que designers e etiquetas portuguesas acedam à base europeia de mais de 50 milhões de clientes da plataforma.

Alexandre Lopes
Alexandre Lopes
Licenciado em Comunicação Social e Educação Multimédia no Instituto Politécnico de Leiria, sou um dos fundadores do Echo Boomer. Aficcionado por novas tecnologias, amante de boa gastronomia - e de viagens inesquecíveis! - e apaixonado pelo mundo da música.
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