O Xiaomi 15 Ultra obteve 153 pontos no teste do DxOMark, deixando-o de fora do Top 10 entre os melhores smartphones para fotografia da atualidade.
Entre os produtos mais interessantes que foram anunciados nos últimos meses temos o Xiaomi 15 Ultra, da empresa chinesa recentemente lançado em Portugal, com ambição de se tornar numa excelente solução fotográfica no segmento dos smartphones.
E como já era esperado, o novo topo de gama foi analisado pelos especialistas do DxOMark, que aparentemente não ficaram particularmente surpreendidos com as suas capacidades fotográficas. Entre os pontos fortes deste equipamento temos o seu sistema de quadrupla câmara traseira, composta pela seguinte configuração:
- Sensor principal Sony LYT-900 de 50MP (abertura f/4.0, 1.0″, Dual Pixel PDAF, laser AF, Hyper OIS e lente Leica Summilux)
- Sensor ultra grande angular de 50MP (f/2.2, campo de visão de 115°)
- Lente teleobjetiva de 50MP (f/1.8, OIS e lente Leica de 70 mm, zoom ótico de 3x)
- Lente teleobjetiva periscópica com sensor Samsung HP9 de 200MP (f/2.6, OIS e lente Leica de 100 mm, zoom ótico de 4,3x)
De acordo com os testes do DxOMark, o Xiaomi 15 Ultra obteve uma pontuação geral de 153 pontos (158 para as fotos e 134 para os vídeos). Esta está longe de ser uma pontuação dececionante em termos absolutos, mas, dadas as expectativas, esperava-se algo melhor do que a 13ª posição na tabela geral, onde se encontra empatado com o Google Pixel 8 Pro e o OPPO Find X6 Pro.
O novo smartphone não conseguiu assim entrar no Top 10, ainda liderado pelo Huawei P30 Pro com os seus 163 pontos. Já comparado com o Xiaomi 14 Ultra, houve uma boa melhoria, uma vez que modelo do ano passado ocupa a 20ª posição, empatado na 19ª com o Huawei Mate 50 Pro (149 pontos).
A avaliação do Xiaomi 15 Ultra feita pelo DxOMark destaca positivamente uma longa lista de elementos, como as texturas e o baixo ruído nas fotos, a exposição precisa, o HDR em fotos e vídeos, a reprodução precisa de cores, o balanço de branco agradável em luz intensa, o alto nível de detalhes em todas as configurações de zoom e o baixo ruído em vídeos com luz forte. Já entre os menos positivos, pode-se incluir a ocasional projeção de cores quentes em fotos e vídeos, rostos desfocados ao fundo em fotos de grupo – devido à profundidade de campo limitada, problemas ocasionais de contraste em cenas fortemente iluminadas, a presença de alguns artefactos, perda de textura em condições de pouca luz e uma estabilização de vídeo menos eficaz do que outros concorrentes.
