Todo o cuidado é pouco, e autoridades e gigantes da tecnologia têm de estar atentos…. e ativos.
A Meta, empresa dona do WhatsApp, anunciou na passada sexta-feira que bloqueou um grupo de cibercriminosos apoiados pelo Irão que estavam a utilizar a plataforma para realizar ataques de phishing. O grupo, conhecido por diversos nomes como APT42, UNC788 e Mint Sandstorm, fazia-se passar por representantes de apoio ao cliente de grandes empresas como AOL, Google, Yahoo e Microsoft, numa tentativa de enganar os utilizadores e, possivelmente, obter acesso a dados sensíveis.
A Meta afirmou que, apesar da tentativa, o ataque não obteve sucesso, pelo que nenhuma conta do WhatsApp foi comprometida. A empresa também informou que partilhou as informações sobre o incidente com autoridades policiais e com as campanhas presidenciais dos EUA, como medida de precaução.
“Esta atividade maliciosa originaria do Irão tentou atingir indivíduos em Israel, Palestina, Irão, Estados Unidos e Reino Unido. Esse esforço pareceu ter-se concentrado em autoridades políticas e diplomáticas, e outras figuras públicas, incluindo algumas associadas às administrações do presidente Biden e do ex-presidente Trump”, esclarece a Meta.
Este episódio soma-se a uma série de tentativas recentes de atores estatais iranianos de interferir nas eleições presidenciais americanas de 2024. A Microsoft, a Google e a OpenAI também relataram ataques cibernéticos semelhantes nas últimas semanas.
Irão tenta utilizar o WhatsApp para atingir certos objetivos
A ação da Meta reforça a importância da vigilância constante contra ameaças cibernéticas, especialmente em períodos eleitorais. É fundamental que os utilizadores desconfiem de mensagens inesperadas e verifiquem a autenticidade de qualquer solicitação de informações pessoais, mesmo que pareça vir de fontes confiáveis.