Apesar de, por motivos de agenda, não termos conseguido ficar todos os dias no Web Summit, deu para perceber que este é um evento que traz de tudo um pouco a Lisboa. Seja apenas para conhecer a cidade ou novos projetos, não significando, necessariamente, o investimento por parte de gente de topo e com cargos importantes e milionários, a verdade é que o evento concebido por Paddy Cosgrave une gerações e trouxe à capital lisboeta gente de todo o mundo.
O objetivo é claro: fazer negócios, sendo que várias startups conseguem investimento por parte de financiadores através do evento, mas tantas outras ficam-se somente pelo pitch de apresentação, acabando por desaparecer.
Este ano, tendo decorrido de 6 a 9 de novembro entre o Altice Arena e os quatro pavilhões da FIL, o Web Summit revelou dados bem impressionantes. São eles:
– 59.115 pessoas, oriundas de 170 países, participaram nos quatro dias do evento
– Quase metade dos participantes eram do sexo feminino
– Em palco estiveram 1.200 oradores
– 35,4% desses oradores eram mulheres
– 2.600 órgãos de comunicação acompanharam o evento
– Marcaram presença 2.100 startups de todo o mundo
– Estiveram presentes 1.400 investidores dos mais influentes do mundo e pertencentes aos principais fundos de investimento
– O Centre Stage foi feito com 314 tanques de água, 140.000 luméns e 30.000 watts de som
– O Centre Stage foi reforçado para aguentar três toneladas de carros
– Geraram-se 45 terabytes de Internet em 2,2 milhões de sessões Wi-Fi a que se ligaram 51 mil equipamentos, num máximo de 25 mil em simultâneo
– O cabo da fibra ótica utilizado, com um total de 80.000 km, dava para ir oito vezes até ao topo do Everest
– Foram utilizados mais de 205 mil copos de papel recicláveis
– Graças à Feedzai, empresa internacional portuguesa, e à Agência Espacial Europeia, o astronauta Paolo Nespoli enviou uma mensagem especial do espaço aos presentes na Web Summit.
São números incríveis para um evento que durou quatro dias e que fez parar Lisboa. Resta saber como será a edição de 2018, que pode, ou não, ser a última em Portugal.