A Câmara de Viana do Castelo adjudicou a empreitada para o novo Mercado Municipal, incluindo a requalificação da área envolvente, num investimento de 13,3 milhões de euros.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo aprovou este mês, em reunião extraordinária do executivo, a adjudicação da empreitada para a construção do novo Mercado Municipal. O contrato, no valor de 13.376.000€, abrange não apenas o edifício principal, mas também a intervenção na área urbana envolvente.
O plano do novo Mercado Municipal de Viana do Castelo assenta em duas componentes principais: a construção do edifício, previsto para o local anteriormente ocupado pelo Edifício Jardim, também conhecido como Prédio Coutinho, entretanto demolido; e a requalificação da área envolvente, com o objetivo de reforçar a atratividade do centro histórico. A intervenção pretende estimular a fixação de população na zona antiga da cidade, dinamizar o tecido económico local e valorizar o património edificado, ao mesmo tempo que contribui para o reforço da oferta cultural e da atração turística.
A conceção do mercado de Viana do Castelo baseia-se numa articulação estreita entre a gestão do espaço e a intervenção arquitetónica, tendo em conta critérios funcionais e operacionais. Entre os elementos fundamentais incluem-se a organização setorial dos operadores, com requisitos específicos ao nível do controlo higiossanitário e da regulação de temperatura, bem como a existência de zonas destinadas ao tratamento de resíduos, particularmente os de origem animal.
O projeto contempla igualmente a criação de estacionamento para clientes, considerado essencial para garantir uma área de influência superior a 400 metros. O edifício será desenvolvido num único piso, em articulação direta com a malha urbana, e procurará aliar as funções tradicionais de um mercado à introdução de novas valências comerciais e culturais, numa lógica de atração de públicos diversos. A proposta arquitectónica visa, além de cumprir os requisitos funcionais, conferir uma imagem coesa e contemporânea ao espaço, afirmando-o como equipamento estratégico na rede de distribuição agroalimentar da cidade.