O MetroBus permitirá ligações rápidas, com a ligação entre Boavista e Império a ser realizada em cerca de 12 minutos.
Um autocarro articulado de 18 metros, movido a hidrogénio, foi recentemente submetido a uma série de testes bem-sucedidos antes de entrar ao serviço na linha da Boavista, no Porto.
A primeira unidade deste novo modelo, desenvolvido pela CaetanoBus, passou recentemente todos os testes técnicos e encontra-se em fase final de preparação, incluindo ajustes estéticos alinhados com a identidade visual da Metro do Porto. Prevê-se que comece a circular em maio na Avenida da Boavista, inserindo-se num plano mais alargado de modernização do transporte público urbano. A operação MetroBus, que combinará a eficiência de um sistema ferroviário ligeiro com a flexibilidade dos autocarros, permitirá ligações rápidas, com a ligação entre Boavista e Império a ser realizada em cerca de 12 minutos.
O veículo, o CAETANO H2.CityGold 18, está equipado com a mais recente geração de tecnologia de pilha de combustível da Toyota, testada com sucesso durante os Jogos Olímpicos de Paris, e proporciona uma autonomia que pode atingir os 480 quilómetros com um único abastecimento.
O autocarro articulado destaca-se pela sua capacidade de transportar até 135 passageiros, oferecendo acessibilidade reforçada graças à disposição das portas em ambos os lados. Está ainda equipado com sistemas de assistência à condução e tecnologia para otimização da circulação, incluindo controlo de semáforos, garantindo maior fluidez sem comprometer a segurança.
Além disso, o tempo de reabastecimento do hidrogénio é de apenas 15 minutos, um ganho tremendo de tempo quando sabemos que um autocarro elétrico a baterias pode necessitar de 3 a 4 horas para um carregamento completo.
O projeto do MetroBus inclui ainda a instalação de infraestruturas de apoio à operação, como um eletrolisador para produção de hidrogénio verde e um posto de abastecimento, além de sistemas de produção de energia renovável.
Toda a infraestrutura associada ao MetroBus está a ser desenvolvida por um consórcio português liderado pela CaetanoBus, em parceria com a PRF, DST Solar, Dourogás e BrightCity.