E com uma nova cor no seu logo.
Foi em de abril de 2019 que as trotinetes da Frog chegaram a Lisboa. Oito meses depois, a empresa expandiu-se para o norte do país, disponibilizando os veículos em Braga.
No entanto, e com a pandemia a ter começado em 2020, a Frog não conseguiu continuar a expandir as suas operações pelo país, uma vez que teve de suspender as suas operações durante alguns meses. Porém, nesse mesmo ano, durante o verão, as trotinetes da marca voltaram a funcionar não só em Lisboa e Braga, mas também em Matosinhos e na Maia.
Começava assim, devagarinho, a expansão no mercado português. Ou talvez não. Em 2022, sem qualquer aviso, a empresa deixou de funcionar em Portugal. As trotinetes subitamente desapareceram do mapa e as redes sociais deixaram de fazer menção a cidades portuguesas… até abril deste ano. No fundo, acaba por ser um reboot, se considerarmos que as operações da empresa começaram em abril de 2019, e recomeçam quatro anos depois.
O que mudou nesta nova vida da Frog?
Ainda não temos informações sobre os modelos e respetiva velocidade máxima e autonomia, mas sabemos, contudo, que as trotinetes estão, para já, disponíveis em três zonas de Lisboa: Parque das Nações, Belém e Cais do Sodré. A outra grande diferença à vista de todos é a mudança de cor do logo: era verde, passou a cor-de-rosa.
Outra coisa: o registo que tinham feito anteriormente deixou de ser válido, o que significa que terão de criar uma nova conta. Nada de grave. O mais chato, ainda, é a app estar traduzida parcialmente para português. Botões e alguns menus estão traduzidos, mas instruções, FAQs e afins estão em inglês. Não faz sentido, principalmente quando falamos de um relançamento numa cidade portuguesa – ainda que cada vez mais cheia de turistas.
Aliás, na própria app, se carregarem no botão onde surge o ícone do ponto de interrogação, e escolherem a opção FAQ, será apresentado o erro 404, de página não encontrada. É algo que demonstra algum amadorismo…
Em todo o caso, é fácil perceber o funcionamento, até porque a lógica é a mesma das outras empresas: digitalizar o QR code de cada trotinete ou introduzir o respetivo ID para desbloquear, começar a viajar e, no fim, terminar viagem num local indicado para o efeito. A nível de pagamentos, somente é possível carregar a carteira com recurso a um cartão de débito ou crédito, algo que nos parece ser extremamente limitado tendo em conta opções como PayPal, MB Way e afins.
Há, porém, uma parte interessante na FAQ disponível no site, em inglês, que diz que podemos ter um aluguer ativo de um veículo durante um período máximo de 48 horas. O que significa que estarão a pagar continuamente até que estacionem o veículo numa zona apropriada e terminem viagem. E atenção: se estacionarem fora de uma zona pré-delimitada para tal, poderão ter de pagar uma taxa de que varia entre os 15 e os 120 dólares (sim, não há preços apresentados em euros), dependendo da distância.
Isto significa, portanto, que apesar de poderem levar a trotinete para fora das áreas delimitadas, terão sempre de terminar viagem numa zona pré-definida para o efeito.
De resto, o site da Frog menciona, pelo menos na secção FAQ, várias vezes a palavra bike (ou bicicleta), mas, até ver, as redes sociais somente estão a promover a reentrada das trotinetes em Lisboa.
Quanto a preços e taxas de desbloqueio, não conseguimos perceber, uma vez que o próprio site não faz qualquer referência a valores. Podem, em todo o caso, adicionar o código GoFrog na aplicação, para terem direito a 5€ em viagens. Este código pode ser inserido até 18 de junho e tem de ser utilizado até 30 de junho.
Ah! Antes que nos esqueçamos: se procurarem pela app na Google Play Store ou Apple Store, tenham em atenção que devem instalar a aplicação que se apresenta com o logo em cor-de-rosa. Ou seja, devem instalar a aplicação cujo nome é “Frog Scooters – Leap Forward”, e não a que di “Frog – Leap Forward”, apesar de esta última surgir em primeiro lugar…