Trilho Saloio vende olival no Ribatejo e foca-se na produção de nozes

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A Trilho Saloio vendeu 180 hectares de olival em Santarém e redireciona a sua atividade para a produção de nozes na região Centro.

A Trilho Saloio concluiu recentemente a venda de uma propriedade com cerca de 180 hectares de olival, situada em Alcanhões, no concelho de Santarém. A operação insere-se numa redefinição estratégica da empresa, que passa agora a dedicar-se exclusivamente à produção e transformação de nozes portuguesas, com foco na região Centro do país.

Para João Sanches, diretor executivo da Trilho Saloio, esta decisão marca uma nova fase para a empresa. O gestor sublinha que a alienação do olival permitirá canalizar todos os recursos e atenção para a fileira da noz, num momento em que o mercado ibérico começa a dar sinais de recuperação. A produção é assegurada através da GONUTS, que se dedica às operações de lavagem, secagem, calibragem e embalagem da noz portuguesa. Segundo João Sanches, o setor está a recuperar, com os preços a registarem uma tendência ascendente e o consumo a aumentar, o que representa uma oportunidade para reforçar a presença da produção nacional nos principais mercados europeus.

Esta operação assume particular relevância por representar um dos primeiros investimentos institucionais em culturas permanentes no Ribatejo, região com tradição agrícola, mas que, até agora, tem sido menos visada por fundos internacionais.

A compra da propriedade ficou a cargo da Aggraria, empresa controlada pelo fundo de pensões canadiano Ontario Teachers’ Pension Plan (OTPP). De acordo com Rita Barosa, diretora executiva da Aggraria, esta aquisição integra-se na trajetória natural de crescimento da empresa no setor do olival, onde gere atualmente cerca de 7000 hectares. A entrada no Ribatejo representa uma expansão para uma região com forte tradição na cultura da oliveira, mantendo-se, no entanto, o foco estratégico no olival.

Alexandre Lopes
Alexandre Lopeshttps://echoboomer.pt/
Licenciado em Comunicação Social e Educação Multimédia no Instituto Politécnico de Leiria, sou um dos fundadores do Echo Boomer. Aficcionado por novas tecnologias, amante de boa gastronomia - e de viagens inesquecíveis! - e apaixonado pelo mundo da música.
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