Este tipo de veículos também suscita várias perguntas por parte de eventuais interessados.
São dados dos últimos estudos publicados pela Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA). Os dados divulgados por esta entidade, que reúne os 16 maiores fabricantes de automóveis na União Europeia, confirmam a tendência dominante pelas tecnologias de propulsão alternativa, entre as quais se destaca a dos híbridos Plug-in (PHEV).
Esta tecnologia em crescendo suscita várias perguntas e é por isso que um especialista da Seat resolveu responder às mais frequentes, colocadas por utilizadores de toda a Europa.
Qual é a autonomia elétrica dos PHEV?
“A vantagem dos PHEV está em não dependerem do motor de combustão para carregar a bateria”, explica César Méndez, Responsável pelos Híbridos na I+D da SEAT S.A. “Temos uma tomada de carga que nos garante que a cada manhã, quando entramos no veículo, temos a bateria a 100%”, acrescenta. Por exemplo, o SEAT Tarraco e-HYBRID tem uma autonomia de 49 quilómetros. “Poderá realizar a maioria dos trajetos que faz diariamente em modo 100% elétrico”, adianta César.
Os híbridos são adequados para trajetos longos?
“Completamente”, garante César. “Graças a uma combinação eficiente dos dois motores, o de combustão e elétrico, os trajetos de média e de longa distância podem ser enfrentados sem qualquer problema”. No caso do SEAT Tarraco e-HYBRID, a autonomia total chega aos 730 quilómetros.
Quanto tempo demoram a carregar?
“Tudo depende do cabo e da corrente máxima de carga”, esclarece César. Uma boa decisão é dispor de uma SEAT Wallbox em casa. “Desta forma, otimizam-se as condições de carga, permitindo repor a capacidade elétrica total da bateria em apenas três horas e meia”.
Como funciona a recuperação de energia?
“De duas formas”, explica César. Por um lado, “ao libertar o pedal do acelerador, o motor passa a funcionar como um gerador que aproveita a inércia do veículo”. Por outro lado, “ao pisar o pedal de travão, na primeira fase o motor passa a atuar como gerador aproveitando o efeito de travagem; é isto a travagem regenerativa”.
Como se comportam os híbridos com temperaturas baixas?
“Enquanto os componentes do sistema de alta tensão estiverem sob temperaturas abaixo de -10ºC trabalhará o motor de combustão, mas depois de alguma condução e de superada essa temperatura, o motor elétrico entrará em funcionamento”, conclui o especialista.