Quem o diz é a Valve.
Se estão à espera de uma poderosa Steam Deck 2, vão ter que esperar até 2025 ou 2026. Isto de acordo com um dos desenvolvedores da máquina, Pierre-Loup Griffais, que comentou a possível janela de lançamento ao The Verge, referindo-se às melhorias que esperam de um novo hardware.
“É importante para nós que a Deck ofereça um desempenho alvo fixo para os produtores, e que a mensagem seja simples para os consumidores, onde cada Deck consegue correr os mesmos jogos. Como tal, alterar o nível de desempenho não é algo que estejamos a considerar levemente e só o queremos fazer quando houver um aumento significativo que o justifique. Nós também não queremos que mais desempenho tenha um custo significativo em eficiência energética e no tempo de vida útil da bateria. Não antecipo que um salto destes seja possível nos próximos anos, mas estamos a monitorizar de perto as inovações das arquiteturas e nos processos de fabricação para ver como as coisas vão nessas áreas.”
Já ao CNBC, Pierre-Loup Griffais também prestou declarações que complementam esta citação, dizendo: “Estamos a olhar para um alvo de desempenho que seja possível daqui a um par de anos.”
No fundo, o que Pierre-Loup Griffais quer dizer é que a Steam Deck 2 não tem, para já, ainda uma “razão” para existir, dado que consegue correr a maioria dos jogos modernos, e que a equipa da Valve ainda não observou um salto geracional de computação que garanta que valha a pena produzir uma nova máquina para o mercado a longo prazo. Uma estratégia muito mais próxima do que vemos no mercado das consolas do que, por exemplo, smartphones, que recebem novos modelos todos os anos com melhorias meramente incrementais.
Por isso, se acham que a Steam Deck, lançada em fevereiro de 2022, já se encontra obsoleta e procuram algo mais poderoso, ou aguardam pelo plano da Valve, ou podem sempre apostar nas alternativas, como a Asus ROG Ally, o Lenovo Legion Go, ou um dos vários modelos da Ayaneo.