A SODA V pode ajudar a reduzir o tempo e os custos de desenvolvimento de automóveis em 90%.
A SODA.Auto, uma empresa de tecnologia automóvel sediada no Reino Unido, lançou o seu principal produto, SODA V, a primeira ferramenta do mundo que cobre todas as necessidades dos engenheiros automóveis, desde a ideia à certificação, para criar veículos definidos por software.
Servindo como uma plataforma unificada para Software, Eletrónica e Arquitetura Eléctrica, a SODA V aproveita as capacidades das tecnologias Digital Twin e IA, reduzindo significativamente o tempo gasto em cada tarefa de rotina. Por exemplo, a codificação de teste,s que anteriormente demorava 3 dias, pode agora ser revista em apenas 15 minutos.
Com o SODA V, os fabricantes de automóveis podem construir novos SDV em menos de um ano, uma fração do prazo tradicional de 5 anos, com um orçamento de 600.000 dólares (cerca de 540.000€) em comparação com o padrão da indústria de 40 milhões de dólares (cerca de 36 milhões de euros). Isto levará a um maior número de unidades no mercado, a preços mais baixos para os utilizadores finais e a automóveis mais avançados tecnologicamente com melhores experiências de utilização.
Para quem não está a par, os Veículos Definidos por Software (SDV) são veículos cuja funcionalidade, rendimento e experiência de utilizador são fundamentalmente definidos por software, em vez de serem determinados exclusivamente pelos seus componentes de hardware.
O SODA V, ao contrário das soluções de todos os outros intervenientes na indústria, cobre exclusivamente todo o ciclo de desenvolvimento do veículo, desde a ideia e os requisitos até à validação e certificação, substituindo pelo menos 15 ferramentas dispendiosas normalmente utilizadas e simplificando todo o processo numa única interface.
Em apenas um ano, a SODA.Auto pretende duplicar a sua base de clientes de empresas do sector automóvel nos mercados ocidentais, esperando que estes desenvolvam mais de 150.000 veículos definidos por software.
O SODA V é também aplicável aos setores aeroespacial, ferroviário e marítimo, bem como a várias outras áreas. Esta ferramenta demorou um ano e meio a ser desenvolvida, tendo custado cerca de seis milhões de euros.