A intervenção nas estações de concentração abrange cerca de 55 quilómetros de vias duplas e quádruplas.
Arrancaram as obras de modernização dos sistemas de sinalização nas estações de concentração de Campolide, Oriente, Alverca e Azambuja, numa intervenção integrada na Linha de Cintura e na Linha do Norte.
Os trabalhos decorrem sob o regime de conceção-construção e incluem a elaboração do projeto de execução, a instalação dos novos sistemas de sinalização e a integração de diversos componentes, como passagens de nível, caminhos de cabos, energia de segurança e sistemas de retorno de corrente de tração, terras e proteção. Está igualmente prevista a manutenção integral do sistema por um período de 20 anos.
A intervenção abrange cerca de 55 quilómetros de vias duplas e quádruplas. As estações sob a alçada de Campolide incluem Sete-Rios, Entrecampos, Roma-Areeiro, Terminal Técnico de Chelas e Bifurcação de Chelas. No caso da estação do Oriente, a modernização abrange Braço de Prata, Lisboa-Oriente, Bobadela Sul e Bobadela Norte. A intervenção em Alverca cobre esta mesma estação e a de Alhandra, enquanto na Azambuja inclui Castanheira do Ribatejo, Carregado Norte, Ramal da Azambuja e Azambuja.
O projeto visa reforçar a segurança, a fiabilidade e a disponibilidade da infraestrutura ferroviária, facilitando a entrada de novos operadores e promovendo a interoperabilidade dos corredores ferroviários. A modernização permitirá também a compatibilização da Linha do Norte com a futura Linha de Alta Velocidade, aproximando os serviços ferroviários dos centros urbanos e expandindo os benefícios da nova infraestrutura ao restante território.
O investimento, no valor de 30,2 milhões de euros, é financiado pela União Europeia através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito da iniciativa Digitalização do Transporte Ferroviário.