As duas maiores fabricantes mundiais de smartphones procuram produzir baterias mais finas e de maior capacidade.
A cada lançamento de um novo modelo topo de gama da Samsung ou da Apple, a promessa de maior desempenho, melhores capacidades fotográficas e vídeos, e mais funcionalidades, é uma constante. No entanto, uma área na qual os avanços não são tão evidentes é na durabilidade da bateria, que, apesar do aumento da eficiência, raramente se traduz numa maior autonomia. Atualmente, as baterias mais comuns têm cerca de 5.000mAh de capacidade, mas a questão que fica por responder é por que não se aumenta ainda mais esse número.
A resposta é simples: maior capacidade significa, geralmente, baterias mais volumosas, o que implica ter smartphones mais grossos. Contudo, a tendência tem sido de dispositivos mais finos, como é o caso dos supostos Galaxy S25 Slim e iPhone 17 Air, que os rumores afirmam contar com espessuras extremamente reduzidas, como os 6,25 mm especulados para o iPhone.
No entanto, há soluções possíveis para este impasse, e a China tem dado passos significativos nesse sentido. O RedMagic 10 Pro, por exemplo, possui uma bateria de 7.050mAh, mantendo a mesma espessura do modelo anterior. Este progresso tem forçado a Samsung e a Apple a acompanhar a evolução.
De acordo com novas informações divulgadas, tanto a Samsung como a Apple estão a desenvolver baterias de nova geração, utilizando materiais inovadores que permitem aumentar a capacidade sem aumentar a sua espessura. Espera-se que essas novas baterias comecem a ser utilizadas em smartphones chineses lançados durante este ano.
Samsung e Apple trabalham em baterias mais finas e de maior capacidade para os seus equipamentos
Embora ainda não exista uma data oficial para o lançamento por parte da Samsung, acredita-se que a Apple introduza esta tecnologia no iPhone 18, previsto para ser anunciado em 2026. É possível que a sul-coreana lance a sua versão pouco antes ou, no máximo, no mesmo ano que a Apple. Resta saber se o objetivo será realmente oferecer maior autonomia aos utilizadores ou simplesmente seguir a tendência de aumentar ainda mais o poder dos dispositivos.
