Ritmos e Blues muda de nome para Live Nation Portugal

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A Ritmos e Blues é a promotora responsável por trazer a Portugal nomes como Ricky Gervais, André Rieu, Bryan Adams, Madonna, entre outros.

Foi em abril de 2024 que a Live Nation anunciou que se preparava para comprar a promotora Ritmos & Blues e a dona da MEO Arena, a Arena Atlântico. Na altura, ficámos a saber que a Live Nation Entertainment ia, portanto, não só adquirir uma posição de controlo da Ritmos & Blues, promotora portuguesa fundada por Nuno Braamcamp e Álvaro Ramos nos anos 90, como também passaria a controlar indiretamente a Arena Atlântico, dona da MEO Arena.

Na altura, fonte oficial da MEO Arena confirmava que a “Live Nation Entertainment celebrou um acordo para adquirir uma participação maioritária na Altice Arena em Lisboa, Portugal”.

“As operações diárias na Altice Arena continuarão a ser lideradas pela sua equipa de gestão e pelos funcionários da Arena. Espera-se que a operação seja concluída logo que finalizados os procedimentos normais neste tipo de transação, incluindo a aprovação da Autoridade da Concorrência portuguesa. A aquisição de uma participação maioritária na Ritmos & Blues, um dos atuais acionistas da Altice Arena, foi parte integrante do acordo global”, disse ainda a mesma fonte.

Como seria de esperar, esta aquisição teria de ser aprovada pela AdC, que lá deu luz verde ao negócio.

No decurso da sua investigação, a AdC identificou possíveis riscos concorrenciais relacionados com a operação, nomeadamente no acesso à Altice Arena por parte de promotores concorrentes e no mercado de bilhética. Entre os principais receios destacaram-se a possibilidade de a Live Nation utilizar informações comerciais sensíveis de empresas concorrentes, a adoção de políticas de reserva ou de preços que pudessem limitar o acesso à Altice Arena por outros promotores, e potenciais barreiras ao acesso de artistas internacionais ao mercado português. Relativamente a esta última questão, a AdC concluiu que a entrada direta da LNE como promotora, utilizando artistas e tournées internacionais da sua rede, seria previsível no contexto do seu modelo de negócios integrado, independentemente da operação em análise.

Para dar resposta às restantes preocupações identificadas, a Live Nation comprometeu-se a implementar medidas destinadas a garantir condições equitativas para todos os intervenientes do setor. Entre as medidas destacam-se a redução imediata dos preços de acesso à Altice Arenao congelamento desses preços por um período de cinco anos e a obrigatoriedade de validação de alterações futuras por um Mandatário de Monitorização. A empresa assegurou também que todos os promotores teriam acesso ao recinto em condições justas e não discriminatórias, com um limite estabelecido para a utilização do espaço pela própria LNE e pela Ritmos & Blues.

Foi igualmente garantida a liberdade de escolha no mercado de bilhética, de modo a permitir que os promotores utilizem qualquer operador, sem imposição de taxas adicionais além das previstas numa política de preços transparente. Adicionalmente, a Live Nation implementará medidas rigorosas para proteger informações comerciais sensíveis de terceiros, com supervisão de um Gestor de Informação Independente nomeado e monitorizado por um Mandatário de Monitorização. Por fim, serão simplificados os procedimentos de reserva e reclamação, promovendo uma maior transparência no acesso e utilização do recinto.

Além disso, é expectável que várias obras de melhorias sejam feitas no interior da sala de espetáculos.

Adeus, Ritmos e Blues. Olá, Live Nation Portugal

Por esta altura, tanto o site da Ritmos e Blues, como as redes sociais, ainda se encontram ativos, mas tal deverá ser por pouco tempo. Num email enviado aos assinantes da newsletter, a promotora refere que “é agora LIVE NATION PORTUGAL”.

“Transferiremos os seus dados pessoais para a LIVE NATION PORTUGAL como parte da mudança, transferiremos quaisquer subscrições de marketing existentes, por isso, se já receber emails sobre eventos da RITMOS E BLUES, não precisa de fazer mais nada”, diz a promotora no mesmo email, referindo que o prazo para cancelar a newsletter termina a 15 de fevereiro.

Ou seja, a mudança de nome deverá, após essa data, estar visível a todos.

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