Os 150 confessionários vão ficar instalados no Parque do Perdão, que integra a chamada Cidade da Alegria da JMJ, em Belém.
Reclusos das prisões de Coimbra, Paços de Ferreira e Porto vão estar envolvidos na construção dos confessionários para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
O protocolo assinado entre a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais e a Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) visa a colaboração para a construção de 150 confessionários para a JMJ, com o objetivo de envolver a população reclusa na preparação do maior encontro internacional de jovens com o papa Francisco.
O presidente da Fundação JMJ, o bispo Américo Aguiar, disse que a Igreja terá a responsabilidade de entregar as matérias-primas – tintas e madeiras – necessárias a cada estabelecimento prisional, e também de fazer chegar o pagamento a cada um dos reclusos como retribuição do seu trabalho, sendo que por cada confessionário serão pagos 80€.
Américo Aguiar referiu ainda que os confessionários “são muito fáceis de montar” e as madeiras recicladas, sendo possível voltarem a ser recicladas ou alguma comunidade ficar com os confessionários e com uma recordação da Jornada.
Os 150 confessionários vão ficar instalados no Parque do Perdão, que integra a chamada Cidade da Alegria da JMJ, em Belém, e em cada um deles, em diferentes idiomas, estará disponível um sacerdote para “acolher e escutar os jovens peregrinos”, refere a organização.
Os confessionários, desenhados por voluntários, foram inspirados numa casa aberta, fazendo lembrar as casas típicas de algumas regiões de Portugal, de cor branca e com uma faixa amarela, permitindo um diálogo face-a-face entre o jovem e o sacerdote.
Foto: Elsa Vitorino / JMJ Lisboa 2023