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A Razer eleva a experiência de jogo em smartphones com o novo Kishi Ultra, oferecendo um acessório ergonómico e completo para quem quer transformar o seu dispositivo móvel numa verdadeira consola.

O Cloud Gaming e as opções atuais de streaming de videojogos mudaram um pouco o atual paradigma desta indústria, em particular do lado do consumidor, com novas e interessantes soluções a surgirem no mercado que não só tornam a necessidade de ter uma máquina para jogos algo um pouco mais irrelevante para os conseguir consumir, como também torna mais fácil levar os jogos para qualquer lado, até no nosso bolso. Nessa missão, a Razer oferece agora uma das melhores soluções do mercado, com o Razer Kishi Ultra, um acessório para smartphones que transforma o nosso melhor amigo de bolso numa consola, ao adicionar os devidos comandos ergonómicos, necessários para ter uma experiência de jogos “completa”.

O Razer Kishi Ultra é o mais recente da sua linha, com um formato ergonómico bem reconhecido para quem está habituado a comandos e com compatibilidade “quase universal”, apresentando-se aqui apenas na versão USB-C – uma novidade que, apesar de versátil, sacrifica a compatibilidade com dispositivos iOS anteriores ao iPhone 15.

A Razer não é estranha a este tipo de equipamentos e, no passado, já tive a oportunidade de experimentar as suas duas gerações anteriores, o Razer Kishi e o Razer Kishi V2, saindo sempre satisfeito com a sua oferta. Algo que agora se mantém. O design do Razer Kishi Ultra foi novamente revisto. As pegas são mais salientes e preenchem melhor as nossas mãos, contando até com textura antiderrapante, conferindo solidez, segurança e conforto durante o uso por várias horas. Na sua face, o Razer Kishi Ultra mantém o sistema XYAB, semelhante ao da Xbox, dois analógicos, um D-Pad e, desta vez, cinco botões de ação (Start, Select, Home, Opções e o botão dedicado à aplicação do Razer Nexus – um hub opcional dedicado às aplicações de streaming e de jogos).

Um dos grandes destaques nesta revisão vai para as escolhas usadas nos inputs. Os botões são agora meca-táteis, mais responsivos e satisfatórios ao clique; os gatilhos traseiros são mais suaves e elásticos, oferecendo uma maior precisão ao pressionar; o seu D-Pad é de 8 direções e extremamente satisfatório de clicar; e, por fim, os analógicos são também mais satisfatórios de se usar. No geral, o Razer Kishi Ultra apresenta-se mais sólido e, definitivamente, mais Premium que os seus antecessores, concedendo assim uma maior confiança aos jogadores.

Mantendo o seu design aberto, com uma “ponte” extensível a meio, algo introduzido no Razer Kishi V2, o Razer Kishi Ultra perde a portabilidade excelente da sua primeira geração. No entanto, é uma solução mais aprimorada e ajustada, compatível com dispositivos como tablets de grandes dimensões até 8 polegadas, mantendo-os extremamente seguros. E o Razer Kishi Ultra conta ainda com outras funcionalidades interessantes, para além do suporte ao Razer Chroma RGB. Há mais dois botões de ombro para personalizar, conta com uma saída de áudio auxiliar de 3.5mm e tem uma porta USB-C que permite a passagem de corrente para carregar o dispositivo a usar e, até, para ser usado como comando quando ligado ao PC.

Outro grande destaque do Razer Kishi Ultra é o suporte de feedback háptico, ou por outras palavras, vibração, com recurso ao áudio dos jogos. A longa lista de aplicações e de jogos compatíveis pode ser encontrada aqui, mas não contem com uma utilização consistente. Mesmo com suporte de algumas aplicações de streaming, nem sempre senti o comando a tremer como devia. A resposta háptica é interessante e responde aos sons de cliques e aos picos de agudos e de baixos, mas é fácil sentir alguma artificialidade da sua entrega. E, apesar de a resposta ser até bastante notória, mesmo em jogos e aplicações nos quais não é suportada, é fácil esquecermo-nos de que é uma função necessária.

Durante a minha utilização do Razer Kishi Ultra, usado com um Samsung Galaxy S20, algo que me impressionou foi a sua distribuição de peso. Apesar dos seus 266g, que se fazem sentir isoladamente, com um smartphone instalado, a sensação que perdura é apenas o peso do dispositivo isolado. Uma vez instalado, o smartphone fica extremamente bem ajustado, e o conjunto faz-se sentir como uma peça por inteiro, permitindo até segurar e mover o Razer Kishi Ultra com o smartphone apenas com uma mão em segurança.

A utilização prática do Razer Kishi Ultra depende, no entanto, das necessidades dos jogadores. Este é um equipamento preparado para jogos nativos e para o Cloud Gaming, sendo que a segunda parte fica, infelizmente, um pouco aquém das expectativas, mas com uma razão. Nativamente, o Razer Kishi Ultra é compatível com praticamente qualquer jogo Android e iOS que suporte comandos. O seu sistema plug-and-play não necessita de qualquer configuração. Se jogarem títulos como Call of Duty Mobile, Vampire Survivors ou jogos de corridas da série Asphalt, a título de exemplo, não terão qualquer problema em fazê-lo.

No entanto, onde encontrei um excelente uso foi com Cloud Streaming, através de serviços como o Xbox Cloud Gaming, para jogar Xbox; o GeForce Now (na sua opção gratuita) que me permitiu jogar confortavelmente alguns dos meus jogos favoritos longe do ecrã sem depender de nenhuma máquina; e com o Parsec, que usei para jogar alguns jogos da minha biblioteca da Steam sem qualquer compromisso mecânico, isto é, apenas limitado pela qualidade da transmissão dos títulos em questão.

Já a experiência para quem pretender usar o Razer Kishi Ultra com o sistema Remote Play da PlayStation 5 não é tão plug-and-play. Esta forma de jogar requer a ativação do Virtual Controller Mode, onde, através do overlay do Razer Nexus, temos que criar botões virtuais e colocá-los por cima dos botões táteis da transmissão. Inicialmente, pareceu-me confuso, é um facto, mas a verdade é que funciona, mesmo que não seja a solução mais elegante. De notar que esta forma de tornar o Razer Kishi Ultra compatível com o Remote Play da PlayStation 5 é também útil para jogos móveis que são exclusivos à jogabilidade em modo tátil.

Por 169,99€, o Razer Kishi Ultra pode não ser, de facto, a solução mais acessível no que toca a opções do género para elevar as experiências de jogo com os nossos smartphones e tablets. Mas a sua vasta compatibilidade, qualidade de construção e opções de personalização através do Razer Nexus, tornam-no numa opção bastante completa e atraente, onde funções como RGB, vibração e, nesta altura do campeonato, saída de áudio, são apenas meros extras cuja utilização depende das necessidades de cada um.

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Este dispositivo foi cedido para análise pela Razer.

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