O que é o JPEG XL, que estreou no iPhone 16?

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Novo formato quer ser o padrão da indústria.

Na semana passada, a Apple anunciou ao mundo a sua nova série de smartphones, a iPhone 16, que como já é de conhecimento geral, chegam com alguns novos recursos. Mas nem todos os recursos são muito falados, e um desses recursos é o JPEG XL. Trata-se de um novo formato que promete oferecer melhor qualidade de imagem em comparação com o JPEG clássico. Ao mesmo tempo, os ficheiros com esse formado devem ser um pouco mais leves, facilitando o armazenamento e a transferência entre dispositivos.

Onde será utilizado o JPEG XL?

Para entrar um pouco mais em detalhe, o novo padrão JPEG XL é uma forma de codificar uma imagem. Foi oficialmente padronizado no início de 2022 e, desde então, tem sido utilizado por muitos sistemas operativos sob a extensão jxl. A Apple oferece suporte a esta solução de software há pelo menos um ano, principalmente nas suas aplicações Finder e Preview, mas também em softwares de edição, como o Final Cut Pro.

Mais recentemente, a Adobe decidiu adotar esse novo padrão sob a sua proteção. Foi integrado ao Lightroom no início deste ano e a implamentação de imagens JPEG XL deverá possibilitar a utilização deste novo formato de imagem em vez do JPEG clássico.

Para profissionais da fotografia, utilizar o JPEG XL permite reter mais informações numa única foto. Os ganhos seriam em torno de 20% no tamanho do ficheiro, sem perda de qualidade em relação a um JPEG clássico. Apesar das promessas deste novo formato, não parece ser muito popular junto da Google.

JPEG XL

Google não parece interessada nesse formato… pelo menos para já

A Google, que fazia parte da equipa de design do JPEG XL, decidiu no início de 2023 remover este formato dos seus sistemas operativos. O promissor JPEG XL deixou, portanto, de ser compatível com o Google Chrome, que é uma verdadeira pedra no sapato para esse formato que se pretende padronizar como referência para a partilha de imagens nos próximos anos.

Após 30 anos de bons e leais serviços, o JPEG e os seus derivados devem despedir-se do mundo da informática, mas sem a aclamação dos maiores do setor, o JPEG XL, visto como o seu substituto legítimo, nunca conseguirá sobreviver. A integração desta norma no ecossistema da Apple, e em particular no Safari, poderá ter impacto na decisão da Google.

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