Primavera Sound Porto já tem datas para 2024 (e o nome vai ser mesmo apenas este)

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E voltamos ao formato de três dias.

Terminou no sábado passado, dia 10 de junho, a 10ª edição do Primavera Sound Porto. Ao longo dos quatro dias, passaram pelo recinto 140 mil pessoas (38 mil pessoas nos dias de Kendrick Lamar e Rosalía, entre 30 a 32 mil pessoas no dia dos Pet Shop Boys e perto de 35 mil no dia dos Blur). Um número que não deixou o diretor do festival, José Barreiro, de sorriso nos lábios, até porque a lotação diária era de 45 mil pessoas.

Este ano, o festival passou a contar com um novo palco principal, o Palco Porto, mas a experiência não terá sido a desejada, até porque não tem uma visibilidade tão boa como o antigo palco principal, relegado agora para secundário.

Nas redes sociais, são muitas as queixas relacionadas com o novo palco principal, pela zona onde está localizado. Ao Público (acesso pago), José Barreiro revelou que a decisão de alterar o palco principal deve-se, em parte, a questões ambientais. “Quando contratamos certas bandas, que fazem espectáculos com muita produção e trazem dez a 15 camiões com equipamento, não podemos metê-las num palco com acessos tão exíguos como o antigo. São muitas viaturas pesadas em caminhos que não estão preparados para isso – nem devem estar. São caminhos de parque.”

Ou seja, e nas edições anteriores, era necessário fazer vários “transbordos”, tornando o processo de transporte do material de uma zona para a outra um processo moroso – principalmente no que toca a bandas e artistas com estrutura de cabeça de cartaz. Este ano, disse o responsável à mesma fonte, os camiões das bandas principais ficaram “atracados atrás do palco”, numa zona perto da rotunda da Anémona, em Matosinhos.

No entanto, e com os primeiros dois dias do festival marcados por chuva intensa, houve um certo “perfume” no ar que ficou até ao fim, transformado essa zona do palco principal numa espécie de pocilga – há mesmo quem lhe chame Palco Esgoto. José Barroso explica esta situação com o facto de ser um “terreno que começou a ser intervencionado tarde” e que foi tratado de forma especial para ficar com muita relva a tempo do festival, ou seja, “com muito adubo”, o que fez libertar o cheiro desagradável graças à chuva. Em todo o caso, e apesar das críticas, a nova configuração – e respetivo palco principal – é para manter.

Recorde-se que, este ano, o Primavera Sound Porto contou com mais 4,5 hectares disponíveis do Parque da Cidade, o que fez com que, por exemplo, existissem mais casas de banho, algo criticado na edição passada.

Apesar de ainda não estarem bilhetes à venda, a edição de 2024 já tem datas: 7, 8 e 9 de junho de 2024, o que faz com que o último dia do Primavera Sound Porto seja, pela primeira vez, a um domingo. Ponto positivo? O feriado do 10 de junho, no próximo ano, acontece a uma segunda-feira.

De resto, salientar que, e pelo menos por agora, o festival vai passar mesmo a chamar-se Primavera Sound Porto, ou seja, nem naming de outro patrocinador.

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