Portugal vai ter mais 50 radares de controlo de velocidade nos próximos anos

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A caça à multa vai apertar.

São daqueles que, na estrada, assim que reparam na existência de um radar, reduzem repentinamente a velocidade para, depois de o passarem, voltarem a acelerar? Pois bem, temos más notícias.

Foi aprovado há uns dias o aumento do número de locais de controlo de velocidade do SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Por outras palavras, Portugal vai contar nos próximos anos com mais 50 radares, tendo um total de 110 nessa altura.

A ampliação do SINCRO irá contar com 20 novos Locais de Controlo de Velocidade (LCV) para o controlo de velocidade média entre dois pontos e 30 LCV de velocidade instantânea.

Os novos 50 LCV serão equipados rotativamente com 30 novos radares – 10 que permitem o controlo de velocidade média entre dois pontos e 20 que apenas permitem o controlo da velocidade instantânea – aumentando a capacidade instalada de 40 para 70 radares.

Os novos radares introduzirão em Portugal o controle de velocidade média entre dois pontos e a capacidade para medir, em simultâneo, a velocidade de vários veículos, mesmo nos casos em que estes circulam lado a lado ou a uma distância inadequada entre si.

Ou seja, se são daqueles que, por norma, aceleram depois do radar fixo, mas reduzem a velocidade antes de chegar a esse mesmo radar, poderão mesmo ser multados várias vezes.

Entre outros, os locais para a instalação dos novos radares são: EN5 em Palmela, EN10 em Vila Franca de Xira, EN101 em Vila Verde, EN106 em Penafiel, EN109 em Bom Sucesso, IC19 em Sintra e IC8 na Sertã.

A seleção dos locais de instalação dos novos radares teve como pressuposto, entre outros fatores, “o nível de sinistralidade aí existente e em que a velocidade excessiva se revelou uma das causas para essa sinistralidade”, segundo refere o comunicado oficial.

A ANSR irá lançar um Concurso Público para a Aquisição, Instalação e Manutenção dos novos equipamentos. O prazo de execução contratual é de cino anos, em que o primeiro ano é para instalação dos 50 LCV e os restantes para manutenção e operação de todo o sistema SINCRO, num montante global estimado de 8,5 milhões de euros.

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