O certificado só entra oficialmente em vigor no dia 1 de julho.
O Primeiro-Ministro António Costa disse esta semana que Portugal vai “começar a testar em escala a sério na próxima semana” o certificado digital COVID-19, recentemente aprovado pelo Parlamento Europeu.
O certificado só entra oficialmente em vigor no dia 1 de julho, “mas, até lá, vamos começar a preparar, porque todos sabemos que, muitas vezes, nestas aplicações tecnológicas, uma coisa é desenhá-las, outra coisa é pô-las em prática”, adiantou o Primeiro-Ministro.
“Cada Estado é livre de poder retirar todo o potencial deste certificado, seja para entradas em espetáculos, seja para entradas em estabelecimentos, seja para entradas em unidades hoteleiras”, pelo que “vai facilitar muito a vida das pessoas”, referiu António Costa, salientado ainda que o certificado abrange “primeiro, as pessoas que estiveram doentes e já estão recuperadas, em segundo lugar, as pessoas que fizeram teste e testaram negativas, e, finalmente, as pessoas que já estão vacinadas”.
Recorde-se que o Parlamento Europeu aprovou a adoção do certificado digital Covid-19, depois de, em maio, a presidência portuguesa do Conselho da UE e o Parlamento terem chegado a um acordo político sobre o certificado, proposto pela Comissão Europeia em março passado.
Concebido para facilitar o regresso à livre circulação dentro da UE, o certificado deverá ser gratuito, funcionará de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, em formato digital ou em papel, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos, e será disponibilizado na língua nacional do cidadão e em inglês.