E tudo isto devido aos novos casos registados na Área Metropolitana de Lisboa.
Foi hoje, em conferência de imprensa, que o primeiro-ministro António Costa anunciou algumas novidades no que diz respeito ao confinamento dos portugueses.
Para já, vamos às boas notícias. Portugal Continental passa a Estado de Alerta a partir de 1 de julho. Porém, tal não quer dizer que possamos fazer a vida que tínhamos antigamente, na era pré-covid. Pelo contrário.
Continua a ser obrigatório o confinamento para doentes e pessoas em vigilância ativa. Além disso, mantêm-se as regras sobre distanciamento físico, uso de máscara, lotação, horários e higienização.
Também os ajuntamentos são limitados a 20 pessoas e é proibido consumir álcool na via pública. Quem desrespeitar arrisca-se a uma multa que varia entre os 100 e os 500€ para pessoas singulares e entre os 1.000 e os 5.000€ para pessoas coletivas.
Porém, o caso muda de figura para a Área Metropolitana de Lisboa. Fica em vigor o Estado de Contingência, o que significa que os estabelecimentos comerciais terão de encerrar às 20h, à exceção dos restaurantes, super e hipermercados (podem permanecer abertos até às 22h), bombas de combustível, clínicas/consultórios/veterinários, farmácias, funerárias e ginásios e afins.
É proibida a venda de álcool nas estações de serviço e os ajuntamentos estão limitados a 10 pessoas.
Mas há pior. 19 freguesias divididas entre Amadora (todas as freguesas), Odivelas (todas as freguesas), Sintra (Queluz-Belas, Massamá-Monte Abraão, Agualva-Mira Sintra, Algueirão-Mem-Martins, Rio de Mouro e Cacém-São Marcos), Loures (Camarate, Unhos, Apelação/Sacavém-Prior Velho) e Lisboa (Santa Clara) permanecem em Estado de Calamidade.
Quer isto dizer que estão proibidas as feiras e mercados de levante, havendo o dever cívico de recolhimento domiciliário. Os ajuntamentos estão limitados a 5 pessoas.