O PlayStation Portal é o dispositivo derradeiro de Remote Play da PlayStation 5, entregando exatamente aquilo que promete: Jogos da PlayStation 5 longe da TV, com toda a imersão da atual geração.
Ao terceiro aniversário desta geração, a PlayStation entrega aos jogadores uma nova oportunidade de experienciar os seus jogos, com um acessório que, desde o seu anúncio, levantou muitas cabeças e muitas questões.
O PlayStation Portal não se apresenta como uma consola, mas sim como um Reprodutor Remoto para a PlayStation 5. Um dispositivo com comandos e um ecrã, dedicado à reprodução remota. E é, sem tirar nem pôr, o que essa descrição sugere. É uma extensão da experiência PlayStation 5 e uma alternativa para os jogadores continuarem a jogar os seus jogos, com todas as vantagens da PlayStation 5, mesmo quando saem da frente da sua TV/Monitor.
No advento das consolas portáteis retro (apetrechadas de funcionalidades que permitem até a reprodução remota) e de computadores portáteis como Steam Deck, com a popularidade da Nintendo Switch e até com os periféricos para smartphones para serem usados com jogos via streaming, esta aposta da PlayStation em oferecer algo neste campo não é de estranhar. Mas a simplicidade do PlayStation Portal acaba por ser extremamente curiosa.
Admito que estava muito cético. Tal como o resto da comunidade de jogadores, olhava para o PlayStation Portal e a lista de “porquês” era gigante. Assim como as expectativas distorcidas por funções e elementos que nós tomamos por garantidos quando olhamos para os dispositivos que nomeei em cima. Felizmente, graças à PlayStation Portugal tive a oportunidade de passar um fim de semana com uma unidade do PlayStation Portal. Momentos como este são sempre emocionantes, mas após o meu literal hands-on, não só vi os meus “porquês” respondidos como, contra algumas das minhas expectativas, o PlayStation Portal revelou-se como um dispositivo que eu não sabia que queria ter.
Não tenho os números da taxa de adoção ao Remote Play, mas, na minha ingenuidade, vou acreditar que a Sony saiba perfeitamente o quão popular essa forma de jogar deve ser, razão mais do que suficiente para apostar na pesquisa e desenvolvimento de um produto como o PlayStation Portal que, pelo design apenas, diz-nos logo o que quer oferecer.
Um design futurista e surpreendentemente funcional.
É verdade que parece um DualSense partido ao meio com um tablet FullHD de 8 polegadas. E é exatamente isso. Para alguns é um formato estranho, já para os fãs do design futurista e sinuoso da PlayStation 5 é delicioso. Passando do look para a prática, esta decisão não podia ser a mais consciente possível, pois funcionalmente não só consegue entregar exatamente a mesma experiência imersiva exclusiva dos jogos da PlayStation 5, como é o dispositivo portátil mais confortável que alguma vez usei.
Algo em que poucas vezes pensamos é que a jogabilidade dos jogos de consolas/PS5 e de PC são desenhados a pensar no conforto e nas afinações padrão dos comandos exclusivos das consolas ou dos mais genéricos. E na PlayStation 5 e PlayStation 4, os controlos dos jogos têm como base a ergonomia do DualSense e DualShock, respetivamente, como a posição dos botões, tempos de ação dos analógicos e as suas deadzones padrão. Por isso, quando passamos, por exemplo, para um Backbone ou um Razer Kishi, ou outro equipamento portátil com suporte oficial do PS Remote Play (ou até Xbox Cloud Gaming), a jogabilidade e o conforto dessas experiências podem não ser a melhores e até necessitar de um tempo de habituação, mas sem a autenticidade real dos jogos da PlayStation 5. E é aqui que este formato do PlayStation Portal, ao emular o DualSense, apresenta uma incrível vantagem às alternativas.
Pegar no PlayStation Portal é provavelmente mais agradável até que pegar no Dualsense normal. Eu sei, parece blasfémia, mas vou tentar explicar. O design e ergonomia das pegas é igual entre ambos, os botões são os mesmos, os gatilhos também, o material de construção é muito semelhante e até temos aquele padrão dos símbolos da PlayStation que abraçam as suas pegas. Mas há duas diferenças. Uma grande, que diz respeito ao trackpad, aqui a ser substituído pelo ecrã (que requer uma espécie de double tap na maioria dos jogos) e outra subtil, que diz respeito aos analógicos, que são ligeiramente mais suaves e menos resistentes à pressão, e as suas dimensões são uns milímetros mais pequenos do que os que encontramos no DualSense.
Mas o que torna essa utilização aparentemente mais agradável é um efeito colateral do design do dispositivo, o seu grande ecrã que separa as duas metades no comando, e que separa as nossas mãos de uma forma tão natural e orgânica que nenhuma outra handheld, como uma Nintendo Switch ou uma Steam Deck, é capaz.
O PlayStation Portal é também um dispositivo leve, mas extremamente robusto. Apesar do ecrã fino, a bateria e outros componentes na sua traseira dão-lhe uma estabilidade enorme, nunca dando a sensação que se vai partir facilmente. A qualidade de construção do PlayStation Portal é ótima e muito semelhante às do DualSense (que bem sei que alguns utilizadores não acham que é a melhor). O meu único receio com o PlayStation Portal debruça-se com os analógicos. Deu para perceber que são ligeiramente diferentes dos do DualSense, mas dada a reputação dos comandos no que toca a stickdrift, não me admiraria que estes não padeçam do mesmo. E a reparação disso passa pela troca total do dispositivo.
Ainda a nível de design e de funções, o PlayStation Portal tem botão de on e off, um botão exclusivo ao PlayStation Link – o novo sistema de áudio de alta fidelidade para os futuros auscultadores e headphones, Pulse Explorer e Pulse Elite –, e a nível de portas temos apenas a USB-C para carregamento e uma porta áudio para ligar os auscultadores.
A falta de Bluetooth que deixa algumas amarguras.
E por falar em áudio, apresento aqui a minha primeira grande crítica ao PlayStation Portal, a falta de ligação Bluetooth. Já era sabido oficialmente desta ausência, mas agora que o experimentei, ela sentiu-se muito mais quando realmente me deparei com a impossibilidade de ligar a maioria dos meus periféricos.
Ainda assim, esta ausência parece-me consciente, mas de forma negativa. Há claramente uma vontade da PlayStation em promover o sistema PlayStation Link, obrigando assim os utilizadores a comprarem acessórios compatíveis. E isto é condenável e é anti-consumidor. Duvido que um módulo Bluetooth ocupasse muito espaço no corpo do equipamento ou que representasse um custo maior do mesmo.
A ausência do Bluetooth também representa outra falácia que é a possibilidade de ligarmos um segundo comando ao PlayStation Portal. Mas este aspeto menos negativo é ok, dado que o PlayStation Portal é desenhado para ser usado por uma só pessoa.
As alternativas áudio são várias. Se tiverem auscultadores com um cabo áudio de 3.5 polegadas, como os Pulse 3D, poderão usá-los facilmente e até tirar partido das capacidades de áudio espacial da PlayStation 5. Outra forma de usarem os dispositivos áudio sem fios que possam ter é ligá-los diretamente à PlayStation 5, por exemplo, usando o adaptador USB dos Pulse 3D diretamente na consola. Mas, neste cenário, ficarão limitados à área de alcance dessa ligação – neste caso, uma divisão.
O PlayStation Portal serve apenas para jogar jogos da PlayStation 5
Ainda antes de falar de como é que o PlayStation Portal se comporta na sua promessa, também é de destacar e deixar claro que este dispositivo é dedicado apenas ao Remote Play. Ou seja, não há suporte algum de jogar através da Cloud, não tem outro tipo de ligações para além de Wi-Fi, nem permite o consumo de conteúdos multimédia como YouTube, Netflix, Apple TV, etc. Nem sequer o uso de Spotify de fundo. A falta deste suporte não é uma limitação técnica (embora o uso desses dados para a consola possa afetar a transmissão para o PlayStation Portal), mas existe devido a questões de direitos de autor e de proteção de conteúdos dessas aplicações.
O PlayStation Portal é um dispositivo para jogar. E jogar apenas. Compatível com toda a biblioteca de jogos disponível na PlayStation 5, com exceção de jogos exclusivos ao PlayStation VR2.
O PlayStation Portal é muito fácil de configurar e de utilizar. Basta um simples emparelhamento através do guia apresentado a primeira vez e… está feito. Cada vez que se pretende usar, basta ter a PlayStation 5 ligada, ligar o PlayStation Portal e estamos em controlo. Muito simples. De notar que a PlayStation 5 precisa de estar mesmo ligada – dado que o PlayStation Portal não consegue acordar a consola do Rest Mode. Correção: O PlayStation Portal permite acordar a PlayStation 5 do Rest Mode. Para tal, verifiquem se nas definições de sistema têm ativo a opção de Ligar a PlayStation 5 através da Rede.
O seu sistema operativo é igualmente simples, sendo que não conta com qualquer tipo de personalização. A sua interface apresenta apenas as horas, o estado da bateria e da rede. E nas definições podemos controlar apenas a rede, a luminosidade do ecrã, a intensidade dos efeitos hápticos e pouco mais. É tão simples que nem há espaço para criar conteúdos em torno de “truques e dicas”. Não nos dá, sequer, controlo da qualidade da ligação temos. O que francamente é ótimo na ótica de um utilizador casual.
Há, no entanto, uma opção muito bizarra. Um modo de avião. Que após pensar muito sobre o porquê da sua existência continuei confuso. Pois este modo desliga a ligação Wi-Fi, mas como o PlayStation Portal só tem utilidade com Wi-Fi, o de avião é completamente inútil. Pois podemos sempre desligar o dispositivo, poupando alguma bateria.
Qualidade de transmissão fantástica.
A qualidade do streaming do PlayStation Portal é excelente. Mesmo muito boa. Nas melhores condições, com uma ligação Wi-Fi de 5GHz, a ilusão de termos um jogo a correr nativamente no dispositivo é impressionante. Isto, aliado a incríveis tempos de resposta e aos controlos familiares do DualSense, fazem do PlayStation Portal um dos produtos mais honestos que já me passaram pelas mãos, pois entrega definitivamente a sua promessa. É uma PlayStation 5 nas palmas das nossas mãos.
Os jogadores mais causais, especialmente os que não se importam muito com modos de desempenho ou de qualidade, vão ter uma experiência autêntica, sem compromissos. Eu próprio considero-me sensível a diferenças de resolução e de framerates, mas vi-me a colocar os meus jogos em modos de desempenho, pois neste ecrã a 1080p, e com estas dimensões, a experiência é absolutamente incrível.
Mas quero também ser realista com estes elogios. Forçando a busca por defeitos, sente-se que é um vídeo que está a correr no dispositivo – com ocasionais soluços quase impercetíveis. Jogos com muito ruído visual podem apresentar um pouco mais de degradação de imagem. E por isso, deixo já aqui uma dica: para jogos que permitam a remoção de film grain ou de aberração cromática, desliguem-nos. Pois esses efeitos, no contexto de streaming, podem denegrir a qualidade da imagem.
E reparem que estou a usar o verbo “poder”. Porque não é uma constante ou algo que seja aparente 100% do tempo. Em condições normais, a experiência do PlayStation Portal não só é excelente, como é o melhor Remote Play que existe, algo que se torna ainda melhor com todas as capacidades hápticas do DualSense.
Mesmo com uma ligação de 2.4Ghz, o PlayStation Portal comporta-se de forma fantástica, com uma latência difícil de distinguir da ligação 5Ghz, que já é por si muito pouca. Na prática pouco ou nada se nota, mas está lá. E só me apercebi dela quando tinha o som da PlayStation 5 a ser reproduzido em conjunto com o som do PlayStation Portal, de onde o som saia a ecoar.
Os tempos de atuação do PlayStation Portal são basicamente os mesmos que os do DualSense, com o jogo a responder imediatamente na TV – tornando o PlayStation Portal efetivamente num comando alternativo – já no dispositivo consegui observar um ligeiro atraso da imagem ao filmar a 240FPS. É uma mera fração de segundos que nada impacta a experiência ao ponto de ser possível jogar online, de forma mais causal.
Outro aspeto que pode afetar a qualidade da transmissão é o uso intensivo de dados de outros equipamentos na rede e até da própria PlayStation 5. Na minha experiência, quando a consola executava downloads de fundo, começava a notar mais os blocos na imagem e, em alguns casos, artefactos e soluços da transmissão. O mesmo registei quando tinha o meu computador pessoal também a efetuar descarregamentos mais intensivos.
E claro, temos também a distância aos pontos de acesso. Nos meus testes consegui afastar-me confortavelmente para divisões em redor da de onde se encontrava o meu router, mas, mais do que isso, a transmissão começa a quebrar.
Com todos estes elementos, claro que o PlayStation Portal é um dispositivo para usar em casa, ou em cenários com uma boa e constante ligação à rede. Poderão levar o PlayStation Portal e jogar com ele onde quiserem, se o ambiente assim permitir, mas não tenham grandes expectativas se o levarem para um local público.
A alta taxa de transmissão necessária para uma experiência à altura daquilo que a PlayStation quer oferecer aos seus jogadores pode ser a simples razão pela qual o PlayStation Portal não oferece outro tipo de ligações, como 5G, até porque os dados usados seriam obviamente muito altos. É apenas pena que não tenhamos acesso ao Cloud Gaming, especialmente agora que a PlayStation já permite até o acesso a jogos da PlayStation 5 com uma qualidade impressionante.
Um fantástico ecrã imersivo, som nem por isso.
De gabar também é a incrível qualidade do ecrã do PlayStaion Portal. Estamos perante um ecrã LCD e não OLED, o que na teórica parece ser uma solução “pior”, mas na prática é excelente. Não registei nenhuma fuga de iluminação e os pretos do ecrã são mesmo muito escuros, oferecendo um excelente contraste de imagem. Adicionando um incrível brilho e reprodução de cores, os visuais dos jogos têm oportunidade de brilhar. Não é, no entanto, HDR.
A dimensão do painel de 8 polegadas também merece elogios, que, com a sua fina moldura, dão um toque especial ao design, ao mesmo tempo que nos deixam mais “imersos” no jogo. A uma distância confortável, o PlayStation Portal ocupa tanto a minha visão como um ecrã de 50 a 55 polegadas na minha sala. O único senão é facto de o ecrã ser um pouco refletivo da iluminação em nosso redor.
Menos positivo é o áudio das colunas embutidas, que não é propriamente espetacular, nem envolvente, pelo que o uso de auscultadores é a melhor opção para ter “A Experiência” PlayStation 5.
Bateria modesta na teórica, impressionante na prática.
Contra as minhas expectativas e após pensar sobre o assunto, também a bateria do PlayStation Portal impressiona. Nos meus testes a consola registou o máximo aproximado de 4 horas e 24 minutos de utilização contínua dos 100% aos 0%. Num primeiro teste, joguei Call of Duty: Modern Warfare 3, com todas as funções hápticas do dispositivo, som e brilho no máximo, e atingi 4 horas de jogo. Num segundo teste, coloquei Gran Turismo 7 no modo replay, a dar em loop – sem registo hápticos, e o dispositivo atingiu as tais 4 horas e 24 minutos.
Vamos dizer então que estamos perante um tempo de vida útil entre as 4 horas e as 4 horas e 20 minutos. Algo que parece pouco, especialmente depois de toda aquela expectativa de que o PlayStation Portal teria uma bateria semelhante à do DualSense, de 6 a 9 horas. E quando na realidade a bateria do PlayStation Portal tem uma capacidade bem maior, de 4370 mAh, versus os meros 1500mAh do DualSense.
Mas pensemos um pouco no que isso e este resultado significam na prática. Este não é um dispositivo para substituir a PlayStation 5. É uma extensão e uma alternativa para continuar a jogar quando, por exemplo, alguém na nossa casa quer usar a TV, ou quando queremos continuar a jogar numa outra divisão, numa cama ou, sim, numa sanita! Não é propriamente um dispositivo para jogar horas e horas a fio. Um jogador hardcore irá sempre optar por passar as suas sessões de jogo o máximo do tempo possível na consola e o jogador casual, no seu dia a dia, pode nem ter 4 horas contínuas para o fazer.
4 horas de bateria para este dispositivo é legitimamente bom e extremamente competitivo com as alternativas, entre as quais consolas como a Nintendo Switch e a Steam Deck. De acordo com a própria Nintendo, o modelo original da Nintendo Switch esgota a sua bateria entre 2 horas e meia e 6 horas e meia, dependendo do jogo (valores máximos que raramente atingi na minha). Segundo a Valve, a Steam Deck esgota a sua bateria entre 2 a 8 horas, também dependendo do jogo. E dou até o exemplo de Cyberpunk 2077, que consome tudo em cerca de hora e meia. Por curiosidade, fiz o mesmo teste do Gran Turismo 7 com a minha Steam Deck, via Remote Play, e por incrível que pareça, a sua bateria também esgotou ao fim de 4 horas e 20 minutos.
Colocando todos estes fatores em cima da mesa, e equacionando que a PlayStation Portal consome energia com os seus motores hápticos, com o seu ecrã FullHD e com o processamento de imagem, não consigo afastar este sentimento que, de facto, o seu tempo de vida útil a jogar jogos da PlayStation 5, com a qualidade “nativa” dos mesmos, impressiona. E muito.
O melhor dispositivo de Remote Play para a PlayStation 5 que podem comprar.
219,99€ é dinheiro. Não vou vos vou mentir. Mas o PlayStation Portal, mesmo com os seus pontos negativos, é uma excelente forma de jogar na vossa PlayStation 5 de forma remota e é, a meu ver, a melhor alternativa até a nível de economias.
As alternativas são várias. Temos os comandos como o Backbone e o Razer Kishi, que já mencionei, que podem custar metade, mas não oferecem a outra metade da experiência do que a PlayStation 5 é capaz, para além estamos dependentes das capacidades do nosso smartphone pessoal. Temos também soluções como a Steam Deck, provavelmente o dispositivo mais competitivo, mas que se revelam pouco user friendly, com configurações complicadas para colocar o PS Remote a funcionar – e que é extremamente cara para este propósito apenas. E há também dispositivos dedicados a streaming de videojogos, como o Logitech G Cloud, que oferecem outra versatilidade maior, mas que sofrem com o preço muito elevado.
O PlayStation Portal é o dispositivo derradeiro de Remote Play da PlayStation 5 neste momento. E entrega exatamente aquilo que promete: os jogos da consola da Sony, com todas as suas funcionalidades imersivas e mecânicas – não é por acaso que o Astro’s Playroom até surge na caixa do dispositivo.
Existe obviamente espaço para melhorar, quer a nível de atualizações de software ou até numa revisão de hardware, mas a PlayStation nunca nos tentou enganar com este equipamento. E talvez por ter as expectativas tão controladas é que o PlayStation Portal acabou por me impressionar e se tornar um dos meus periféricos favoritos da PlayStation 5.
Esta análise foi possível com uma unidade cedida pela PlayStation Portugal.