Pavilhão Julião Sarmento é o novo centro de arte contemporânea em Lisboa

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Lisboa abre o Pavilhão Julião Sarmento em Belém, um novo centro dedicado à arte contemporânea, com entrada gratuita de 5 a 8 de junho.

Lisboa prepara-se para a abertura de um novo espaço dedicado à arte contemporânea, com inauguração marcada para 4 de junho. O Pavilhão Julião Sarmento, situado em Belém, junta-se à rede de equipamentos culturais da cidade, assumindo-se como um espaço singular no panorama artístico nacional.

Este novo centro, com curadoria de Isabel Carlos, nasce a partir do espólio do artista Julião Sarmento (1948–2021) e apresenta-se como uma plataforma de diálogo entre diferentes gerações e linguagens artísticas. A coleção, composta por cerca de 1.500 obras reunidas ao longo de décadas, traduz uma visão pessoal e profundamente enraizada na vivência artística do seu autor.

O edifício que acolhe o pavilhão foi alvo de uma intervenção arquitetónica assinada por João Luís Carrilho da Graça. Originalmente um armazém de alimentos, o imóvel municipal foi transformado num espaço expositivo com identidade própria, mantendo uma escala contida e intimista. A reabilitação esteve a cargo da SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana, num investimento global de seis milhões de euros, com um contributo adicional de 500.000€ da EGEAC – Lisboa Cultura, que passa a integrar este novo museu no seu conjunto de equipamentos culturais.

Mais do que um museu convencional, o Pavilhão Julião Sarmento apresenta-se como um centro ativo de criação e partilha artística. Pensado como um espaço de encontro entre artistas, investigadores e públicos diversos, propõe uma programação multidisciplinar onde as artes plásticas dialogam com o cinema, a performance, a literatura, a moda e a música. Esta abordagem procura refletir a natureza transversal da obra e do percurso de Sarmento.

A programação inaugural arranca com a exposição TAKE 1 – A Coleção do Artista Julião Sarmento, com curadoria de Isabel Carlos. A mostra parte de uma metáfora cinematográfica – a ideia de uma “primeira tomada” – para introduzir um percurso que se pretende contínuo e em constante evolução. Dividida em dois núcleos principais, Arte e Vida e Espaço e Arquitetura, a exposição propõe uma leitura afetiva e concetual da colecção. A seleção inclui obras de figuras incontornáveis da cena artística contemporânea, como Marina Abramović, Ernesto Neto, Robert Morris, Juan Muñoz, Cristina Iglesias, Rui Chafes, Richard Long, Lawrence Weiner, Ângela Ferreira, John Baldessari e Rita McBride.

Foto: Francisco Correia

Alexandre Lopes
Alexandre Lopeshttps://echoboomer.pt/
Licenciado em Comunicação Social e Educação Multimédia no Instituto Politécnico de Leiria, sou um dos fundadores do Echo Boomer. Aficcionado por novas tecnologias, amante de boa gastronomia - e de viagens inesquecíveis! - e apaixonado pelo mundo da música.
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