Palworld, o novo “Pokémon com armas”, é o primeiro fenómeno de sucesso de 2024

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Apesar da qualidade frouxa e questionável do jogo, já é um dos jogos mais jogados de sempre na Steam.

Palworld teve o seu lançamento no passado dia 19 e, deste então, tem atingido todo o tipo de conquistas. Sendo que, no momento de escrita deste artigo, já somou alegadamente mais de 5 milhões de “cópias vendidas entre o PC e consolas Xbox. No entanto, este número não é claro, dado que Palworld foi lançado também no Xbox Game Pass, e além disso, as comunicações oficiais falam em “Pal Tamers”, ou seja, o número de jogadores.

https://x.com/Palworld_EN/status/1749360035938070627

De acordo com as contas oficiais, Palworld registou também o maior número de jogadores em simultâneo na Steam para um jogo considerado “pago”, colocando-se em primeiro lugar com 1 121 226 de jogadores em simultâneo, no momento da partilha. Algo que não é propriamente correto, dado que PUBG foi lançado como jogo pago antes de virar free-to-play e, nessa altura, registou 3.2 milhões de jogadores simultâneos.

https://x.com/Palworld_EN/status/1749047519265632440

Apesar destes dados questionáveis, Palworld revela-se, de facto, num autêntico fenómeno. De momento, o jogo da Pocketpair encontra-se no primeiro lugar de vendas, com um pico máximo de jogadores em simultâneo de 1 291 967, colocando-o a cima de Cyberpunk 2077, Elden Ring ou de Hogwarts Legacy, apenas sendo superado por jogos como Dota 2, Lost Ark, CS2 e, como já referimos, PUBG.

O que torna Palworld tão especial? Após termos testado o jogo através do Xbox Game Pass, é bizarro, mas fácil de perceber. O jogo independente, ainda num estado de early access, apresenta-se extremamente feio, com animações arcaicas e robóticas e uma jogabilidade que parece que vai quebrar a qualquer momento. Em cima disso, os conceitos, mecânicas e outros elementos visuais parecem cópias descaradas de outros jogos de maior sucesso, como The Legend of Zelda: Breath of the Wild, Horizon, todos os jogos de sobrevivência e gestão e, claro, o mais descarado de todos, a série Pókemon, onde não só é possível apanhar criaturas com “pokébolas”, como é possível dar-lhes armas e até escravizá-las – um conceito teoricamente hilariante, mas na prática, altamente questionável.

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