O novo GPT-5 chega com melhorias no raciocínio, na codificação e em outras áreas.
O GPT-5 foi oficialmente lançado pela OpenAI e já está disponível para todos os utilizadores do ChatGPT, incluindo a versão gratuita. De acordo com o representantes da empresa, o modelo representa uma evolução tecnológica face às versões anteriores.
O novo modelo traz melhorias a nível da velocidade, precisão e fiabilidade. A plataforma passa a escolher automaticamente a configuração mais adequada, analisando o pedido e utilizando uma variante mais potente quando a tarefa é mais exigente ou quando é pedido raciocínio mais profundo. Assim, é capaz de equilibrar rapidez, qualidade e custo computacional.
Internamente, o GPT-5 existe em quatro variantes técnicas: básica, mini, nano e chat. Cada variante foi desenhada para cenários diferentes, desde conversas em tempo real até operações multimodais em contexto empresarial. A OpenAI afirma que o modelo apresenta desempenho elevado em áreas como escrita, programação e saúde.
O GPT-5 fica também integrado em serviços da Microsoft, incluindo o Microsoft Copilot, o Microsoft 365 Copilot, o GitHub Copilot e a plataforma Azure AI Foundry. No Office, a Microsoft afirma que a IA compreende melhor o contexto de documentos e de e-mails, proporcionando respostas mais consistentes em diálogos longos e ligação direta a ficheiros e projetos. Já no Copilot Studio, a criação de agentes personalizados passa a suportar automatizações mais complexas e contextualizadas.
Para programadores, o modelo está disponível através do GitHub Copilot e do Visual Studio Code nos planos pagos, oferecendo apoio na escrita, teste e execução de código. A integração com o Azure AI Foundry facilita a incorporação de funções de IA nos fluxos de trabalho de desenvolvimento.
A Microsoft divulgou que a sua Equipa Vermelha de IA submeteu o GPT-5 a um conjunto alargado de testes para avaliar vulnerabilidades de abuso, como criação de malware ou automatização de fraudes. Segundo os resultados partilhados, o modelo mostrou-se mais resistente a usos maliciosos do que versões anteriores.