Para chegar até aqui, a DIGI investiu, até ao momento, 400 milhões de euros em Portugal, montante onde se inclui a aquisição da NOWO.
Há bastante tempo que ouvimos falar da iminente chegada da DIGI a Portugal, uma operadora de serviços de comunicações eletrónicas na Europa, com uma história de quase 30 anos no setor, tendo operações na Roménia, Espanha e Itália.
Empregando mais de 20.000 pessoas em quatro países, tudo o que a DIGI implementa é moderno e virado para o futuro, seja GPON para Internet fixa de banda larga, de 1 a 10Gbps ou 4G & 5G para Internet móvel ultra rápida. E tendo em conta os preços e condições ridículas proporcionadas pelas empresas disponíveis em território nacional, a DIGI achou por bem investir no nosso país.
É preciso recuarmos até maio de 2021, mês em que se deu a constituição da Dixarobil Telecom, Sociedade Unipessoal, LDA. Meses depois, em outubro, era contratado o primeiro funcionário, e em novembro a ANACOM atribuiu o Título referente aos Direitos de Utilização de Frequências para Serviços de Comunicações Eletrónicas Terrestres.
Já em março de 2022 começaram a ser instalados os primeiros cabos da fibra ótica da DIGI Portugal na zona de Lisboa e, ao longo do tempo, esses cabos começaram a ficar disponíveis em mais zonas, como na Margem Sul ou no norte do país. Desde então, temos aguardado impacientes para o lançamento das ofertas comerciais da operadora em território nacional.
Na verdade, CEO da Digi Communications, Serghei Bulgac, chegou a dizer no ano passado que tal estava previsto para o início de 2024, mas a verdade é que apenas hoje, dia 4 de novembro, ficámos a conhecer as propostas da DIGI para Portugal.
Vamos ao que interessa: os preços da DIGI Portugal!
A empresa aproveitou este início de semana e chamou bloggers e jornalistas para este seu lançamento em Portugal, mostrando que chegou ao país com preços competitivos e acessíveis desde o primeiro dia. E para mexer com a concorrência, vai dar “Liberdade de escolha” ao cliente. O que é que isto quer dizer? Contratos de apenas três meses de duração para Internet de banda larga e sem contrato para os restantes serviços, além da possibilidade de escolher qualquer serviço e criar qualquer pacote, ao gosto de cada um.
Além disso, a DIGI garante que os seus preços são estáveis e transparentes, não sendo baseados em promoções. E, contrariamente à concorrência, que dá a desculpa da inflação, prometem não aumentar os preços anualmente.
Na fase de lançamento, a DIGI fornece serviço de Internet com velocidades de 1Gbps, sendo que o objetivo é chegar aos 10Gbps até ao final do ano, usando redes FTTH (fibra até casa), com tecnologia PON (rede ótica passiva).
A DIGI está a desenvolver a sua rede de fibra em Portugal com mão-de-obra local. A rede FTTH está em expansão, com novas áreas a entrarem constantemente em serviço ativo. Para já, os serviços de Internet fixa estão agora disponíveis para clientes residenciais – B2C, enquanto o serviço para empresas – B2B – será lançado numa segunda fase.
O serviço de 1Gbps inclui WiFi 6, com tecnologia mesh disponível em breve. Já o serviço de 10Gbps chega ainda este ano, como referimos, com suporte para WiFi 7.
Para chegar até aqui, a DIGI investiu, até ao momento, 400 milhões de euros em Portugal, montante onde se inclui a aquisição da NOWO.
Mas a verdade é que 10€/mês por Internet de 1Gbps é algo que nunca se viu em Portugal. Muito menos 15€/mês para 10Gbps!
E quanto ao serviço de Internet móvel?
Desde 2022, a DIGI já construiu uma grande parte da sua própria rede móvel, a um ritmo acelerado. A construção avança sempre que a operadora tem acesso a condições justas e não discriminatórias para a implementação da rede.
A rede móvel já possui uma cobertura básica, como primeira fase de crescimento, estando ainda a ser expandida e melhorada (não há compromissos quanto à construção de uma rede de qualidade). A cobertura para 2G e 4G é de cerca de 93% da população, enquanto o 5G está acima dos 40%.
A rede da DIGI fornece 2G, 4G e 5G (5G em ambiente urbano, para já), sendo que a capacidade de espetro da DIGI será ampliada com o espetro da NOWO, após as aprovações necessárias. Por exemplo, a cobertura na rede de estações e túneis do Metro de Lisboa ainda não foi aprovada. A DIGI ainda aguarda luz verde para começar a implementar a primeira estação, e depois as restantes, mesmo tendo iniciado essas conversações há um ano. “A ligação elétrica em alguns locais, onde deveria ser fornecida pelos operadores móveis existentes é, por vezes, bastante atrasada”, referiu a DIGI no evento.
Em todo o caso, a oferta da DIGI, à semelhança dos outros mercado onde está presente, passa pela disponibilização de vários gigabytes de dados móveis, como podem constatar. Os preços são fabulosos.
E quanto ao serviço de televisão?
A oferta de TV da DIGI está a ganhar forma gradualmente, com mais de 60 canais atualmente disponíveis. O serviço de TV está disponível desde o lançamento, com o conteúdo a ser progressivamente expandido, com preços de 12€/mês.
Alguns canais, incluindo de desporto, ainda não estão disponíveis devido a negociações difíceis, desabafou a DIGI.
Exemplos de combinações de pacotes
Querem ter internet de 1Gbps, dois números de telemóvel com dados móveis e chamadas ilimitadas, e mais de 60 canais de TV? O custo é de 34€/mês.
Podem começar a contratar os pacotes da DIGI a partir de amanhã, dia 5 de novembro, de manhã.
Resumindo…
Os preços para clientes residenciais do serviço móvel situam-se entre 4 e 9€/mês (IVA incluído), com tráfego a partir de 50GB/mês, 200GB/mês ou ilimitado. Para a Internet de banda larga por fibra, o preço é de 10€/mês (IVA incluído), para o acesso de 1Gbps, e de 15€/mês (IVA incluído), para o acesso de 10Gbps (brevemente). A televisão é oferecida a 12€/mês (IVA incluído), para a gama de canais existente. Para a voz fixa, os preços são de 1 ou 2€/mês (IVA incluído). Os clientes têm a liberdade de escolher qualquer serviço da oferta da DIGI.
Em breve, será disponibilizada uma aplicação para Smart TVs, set top boxes Android e Apple e smartphones/tablets e armazenamento na cloud (nuvem).
