Habitat dos pinguins-de-magalhães no Oceanário de Lisboa foi totalmente renovado. Ondas, cascatas e zonas de nidificação recriam a costa subantártica.
O Oceanário de Lisboa volta a acolher os pinguins-de-magalhães, agora num habitat completamente renovado. Após 10 meses de trabalhos, o espaço foi ampliado e recriado para oferecer condições mais próximas do ambiente natural destas aves, com cenários que evocam a costa subantártica e pormenores adaptados a cada casal.
O novo habitat inclui ondas, cascatas e áreas de nidificação preparadas ao detalhe, bem como uma zona subaquática que permite observar de perto os mergulhos destes animais. No total, regressaram 29 pinguins-de-magalhães e 12 andorinhas-do-mar-inca, partilhando um espaço transformado com rochas, gelo, estalactites e uma piscina com simulação de marés.
A partir do piso inferior, os visitantes podem acompanhar os mergulhos lado a lado com tubarões e outras espécies marinhas. O contacto próximo entre público e animais tem sido sublinhado pela equipa de aquaristas, que destaca a energia do reencontro entre pinguins e visitantes.
As obras decorreram entre novembro de 2024 e agosto deste ano e representam a primeira grande requalificação de um dos habitats inaugurais do Oceanário, aberto ao público em 1998 durante a Expo’98. O espaço renovado promete ser uma das atrações mais procuradas no regresso à rotina da cidade.