Novo Museu de Arte Contemporânea do CCB (MAC/CCB) abre as portas este fim-de-semana

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À Coleção Berardo, juntam-se as coleções Ellipse, Teixeira de Freitas e a de Arte Contemporânea do Estado.

São quase 9.000 m2, onde pode ser visto o mais importante núcleo internacional de obras produzidas desde o modernismo, no contexto português, com obras da Coleção Berardo, da Coleção Holma/Ellipse, da Coleção Teixeira de Freitas e da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE).

“O Museu de Arte Contemporânea, no Centro Cultural de Belém, é um novo museu que tem várias valências. Por um lado, reúne coleções que não estavam em exposição, como a Coleção Ellipse, que foi adquirida pelo Estado português, e a Coleção Teixeira de Freitas, que foi colocada aqui em depósito pelo colecionar, mas também a Coleção Berardo, que continua a estar aqui. E a Coleção de Arte Contemporânea do Estado, que também tem obras em exposição”, revela Delfim Sardo, curador do espaço.

Nas galerias do novo Museu de Arte Contemporânea do CCB (MAC/CCB), em Lisboa, que abre as portas este fim-de-semana, à Coleção Berardo: Do primeiro modernismo às novas vanguardas do século XX, juntam-se três novas exposições:

  • Atravessar uma ponte em chamas, da artista belga Berlinda de Bruyckere, que poderão visitar até 10 de março de 2024;
  • Ou o desenho contínuo, com os desenhos do colecionador Teixeira de Freitas, disponível até 24 de março de 2024;
  • Corpo, Objeto, Espaço – A revisão dos géneros artísticos a partir da década de 1960“, a nova exposição permanente que inclui obras da Coleção Berardo, da Coleção Holma/Ellipse, da Coleção Teixeira de Freitas e da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE).

“Ao longo da exposição, em várias situações, encontramos vários artistas portugueses que dialogam de uma forma completamente paritária com os seus congéneres internacionais. E essa é uma preocupação que nós tivemos aqui na exposição. Foi provocar esses diálogos. Por exemplo, entre Jorge Molder e um artista norte-americano, Robert Gober. Entre a a Ângela Ferreira e o Jimmie Durham, ou do Julião Sarmento com o Julian Schnabel, ou da Helena Almeida com a Ana Mendieta. Enfim, há uma panóplia de artistas portugueses que se apresentam aqui, mas também na exposição da Coleção Teixeira de Freitas, na exposição do desenho, em que temos obras do Pedro Barateiro, do Rui Chafes, num conjunto de relações que também se vão espalhando ao longo da exposição”, explica Delfim Sardo.

No sábado e no domingo, durante o dia, haverá visitas guiadas pop-up: “sem aviso, microvisitas guiadas vão comentar determinadas obras, determinadas relações. E vai haver também concertos ligados às obras em exposição”, conta o curador. “É mais uma forma de ligar a performatividade, neste caso, a música, às artes visuais. Esta tónica de ligação estará presente, certamente, também durante a programação do museu, a propósito das exposições que vamos apresentar”, assegura.

O MAC/CCB estará aberto de terça-feira a domingo, das 10h às 19h (última entrada às 18h30).

A entrada é gratuita todos os domingos até às 14h para portugueses e residentes em Portugal e, no resto dos dias, para crianças até aos seis anos, desempregados, acompanhantes de pessoas com mobilidade reduzida, desempregados, antigos combatentes, viúva ou viúvo de antigos combatentes, membros ICOM e portadores de Cartão CCB.

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1 Comentário

  1. Uma maravilha. A arte contemporânea é o que é, mas sobretudo desloca-nos para fora do nosso ‘normal’. É uma excelente oportunidade de passar uma tarde de domingo.

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