Já faltou mais.
Começou ontem, segunda-feira, dia 17 de setembro, uma semana dedicada à comemoração da Semana Europeia da Mobilidade. E se o início da semana nos trouxe apresentação dos novos autocarros elétricos da Carris, o restante destaque foi para os investimentos do Metropolitano de Lisboa na modernização e expansão da rede.
Tal como já se sabia, novo material circulante está prestes a entrar ao serviço. Assim, o dia de ontem foi também dedicado à da nova Unidade Tripla ML 20, ou seja, novas carruagens que começarão a circular no início de 2025.
Com as novas carruagens, os clientes passam a contar com uma experiência de viagem melhorada, com janelas amplas, mais espaço livre para agilizar as entradas e saídas, maior conforto e comodidade, mais lugares sentados em disposição longitudinal e mobilidade mais facilitada para utilizadores de cadeiras de rodas pela inexistência de rampas ou declives.
As novas carruagens vêm também beneficiar as condições de operação dos maquinistas. A posição central de condução do novo material circulante permite uma melhor visibilidade, mais conforto e uma melhor ergonomia de condução. A videovigilância interior e exterior do comboio torna possível um melhor controlo de entradas e saídas nas portas bem como uma melhor vigilância de passageiros, incluindo deteção automática de passageiros e objetos abandonados. Por fim, a supervisão técnica do veículo permite um melhor controlo e supervisão técnica do estado das carruagens.
Resumidamente, as novidades são estas:
- 14 Unidades triplas (42 carruagens)
- Mais silenciosas, luminosas, confortáveis e espaçosas
- Entradas e saídas mais fáceis e sem barreiras
- Sistema moderno de informação aos passageiros através de monitores de grande dimensão
- Mais acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida e zonas para cadeiras de rodas
- Lugares sentados longitudinais (30 prioritários)
Estas unidades triplas, adquiridas no âmbito do Plano de Modernização iniciado com as obras da Linha Circular, à Siemens Mobility / Stadler que inclui o sistema de sinalização CBTC – Communications-Based Train Control, resultaram num investimento global de 114,5 milhões de euros.
Imagem: Metropolitano de Lisboa