Nothing Projector One – Review: Compacto e com Google TV

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O Nothing Projector One é altamente portátil, alimentado pelo Google TV mas limitado à resolução FullHD.

Nos dias de hoje, os projetores já deixaram de ser aparelhos caros e restritos a salas dedicadas. Atualmente surgem como alternativas acessíveis e compactas para transformar qualquer parede num ecrã de cinema ou numa simples tela de consumo multimédia. Foi nesse contexto que testei o Nothing Projector One, um dos modelos mais recentes da fabricante chinesa Nothing Projector, pensado precisamente para espaços pequenos e utilizadores que procuram simplicidade.

O Nothing Projector One chega numa caixa bem organizada, acompanhado de um comando, cabos e manual. Visualmente, é uma unidade quadrada, preta, com detalhes em roxo, discreta mas moderna. Pesa pouco mais de um quilo e ocupa menos espaço do que um computador portátil médio. A traseira conta com uma porta HDMI, uma USB-A e entrada de áudio de 3,5 mm, além de uma grelha de ventilação que denuncia logo a importância da refrigeração. No fundo, mantém um design semelhante a outras soluções já aqui testadas, como o Xming Episode One e o Xming Page One.

A sua configuração é simples, basta ligar, ligar a uma rede Wi-Fi, instalar uma grande atualização de firmware e está pronto. O projetor trata sozinho do foco e da correção trapezoidal, algo que me agradou bastante, porque permite literalmente desembalar e utilizar. Vem com o Google TV, pronto a usar, que para além de se ligar à nossa conta Google, conta naturalmente com acesso direto para a Netflix, YouTube, Disney+ e companhia, dispensando dongles externos. O que significa também acesso a centenas de aplicações através da Play Store. E quem não gostar da ideia de usar a sua conta de Google com o Google TV, o projetor continua a funcionar como um projetor tradicional, bastando ligar uma fonte por HDMI. Também é possível optar por tirar partido das suas ligações sem fios, recorrendo ao Chromecast integrado através do Wi-Fi (nas bandas de 2,4 GHz ou 5 GHz) ou até por Bluetooth. Já na sua utilização, graças o seu processador da Mediatek, o MT9630, que é acompanhado por 2GB de RAM e 16GB de armazenamento interno, a sua interface é rápida a fluida.

Testei o Nothing Projector One numa das salas da minha casa, que conta com paredes lisas e alguma luz ambiente a entrar pelas janelas. Confesso que não esperava grande coisa nessas condições, mas a imagem de 40 polegadas surpreendeu-me pela nitidez e cores equilibradas. E assim se manteve até perto das 85 a 90 polegadas. Já a partir daí, tende a perder um pouco de qualidade, um efeito resultado pela sua resolução limitada a FullHD – 1920×1080 pixeis.

Apesar dessa ser a sua resolução nativa, o projetor é capaz de descodificar, e transmitir conteúdos com a resolução 4K, mas nunca sem aquele resultado claro característico dessa resolução superior. Ainda assim, para os menos exigentes, a qualidade satisfaz, mesmo com projeções de até 120 polegadas, um cenário que só é realista com paredes com pelo menos 3 metros de largura.

Naturalmente, tal como acontece com a maioria dos projetores, quanto mais escuro o ambiente, melhor o resultado final. Neste caso, o brilho do Nothing Projector One está limitado a 300 ANSI lúmens, que é suficiente para divisões pequenas e bem escuras, mas não é pensado para salas iluminadas. O som integrado com Dolby Audio é aceitável para sessões ocasionais, embora se note a falta dos sons mais graves. Já o ruído da ventilação é audível em cenas mais silenciosas, que poderá irritar os mais sensíveis, já que experiências “imersivas” com esta configuração não são possíveis. Os ventiladores atuam com bastante frequência, para evitar o sobreaquecimento do projetor, que infelizmente também causa efeito no ar quente circular, especialmente em divisões pequenas.

Estes aspetos menos positivos, são indicadores da natureza portátil do Nothing Projector One, concebido para contextos sociais, como noites de cinema improvisadas, jogos projetados no quintal ou até apresentações numa escola. É garantidamente o projetor mais pequeno, e leve, que alguma vez utilizei. Para além disso, a marca garante que o projetor está preparado para funcionar, pelo menos, durante 40 mil horas.

Por cerca de 199€, o Nothing Projector One é apenas uma, entre outras tantas soluções. Não tenta sequer competir com projetores de mil euros, mas cumpre bem com aquilo a que se propõe, que é oferecer uma solução acessível para transformar qualquer espaço num mini cinema caseiro, desde que não se importe com o som do ventilador.

O Nothing Projector One pode ser adquirido através da página oficial do projetor aqui, ou diretamente de lojas como a Amazon.

Este dispositivo foi cedido para análise pela Nothing Projector.

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Joel Pinto
Joel Pinto
Joel Pinto é profissional de TI há mais de 25 anos, amante de tecnologia e grande fã de entretenimento. Tem como hobbie os desportos ao ar livre e tem na sua família a maior paixão.
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