Deste mês fiquei com vontade de comprar dois álbuns. Acho que já diz bastante sobre o que se passou em março, musicalmente falando.
Enquanto CMAT se estreou com estrondo e Placebo regressaram do além, Denzel Curry cimentou o seu lugar entre os melhores rappers da atualidade, Nilüfer Yanya lançou mais um álbum espetacular e Rosalía vem provar que em tudo o que toca vira ouro. Isto e muito mais, no artigo de álbuns essenciais de março.
[Álbuns essenciais de Fevereiro]
Aldous Harding – Warm Chris
Género: Indie Folk/Folk Pop
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Belíssimo trabalho de uma artista que, em 2019, lançou um dos álbuns do ano, pautado pela liberdade mental, face a um panorama tão linear a uma dimensão global (tendo “The Barrel” constado na minha seleção de melhores músicas do ano).
Em 2022, presenteou-nos com Warm Chris e, apesar de não ter sido tão impactante liricamente, a vulnerabilidade é uma constante, fazendo com que Aldous Harding se exponha ao mundo de forma reservada, sem qualquer finalidade (porque nem tudo precisa de uma).
A dimensão instrumental do álbum é deveras impressionante, tornando água em vinho sem grande esforço ou excessividade pivotal. De referir que o ponto alto do mesmo é a voz da artista neozelandesa, que a coloca no topo de artistas mais interessantes do panorama Indie Folk.
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
> Tick Tock
> Fever
> Lawn
> She’ll Be Coming Round The Mountain
Charli XCX – Crash
Género: Dance-Pop/Synth Pop
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Charli XCX é uma máquina no que toca à produção de música e, normalmente, mesmo que não consiga álbuns muito bons, consegue espremer sempre algo diferente e impactante. Pop 2 continua a ser o seu álbum mais impressionante e original até à data, mas diria que este não lhe fica a dever muito.
Após how I’m feeling now, um álbum extremamente acústico, gravado durante a pandemia, que veio mostrar o quão versátil é Charli XCX, temos Crash. É o álbum que prima por “anular” o estado de espírito do anterior, marcando o passo para as pessoas saírem de casa e voltarem a trazer vida para as pistas de dança pelo mundo fora.
Com esse objetivo em vista, Crash surge com a missão de revitalizar e celebrar os clássicos de Dance e Synth Pop, e fá-lo com sucesso. Peca, no entanto, pela duração individual da maioria das faixas, que embora não aparentem estar num formato comprimido, por vezes sabem a pouco.
Independentemente disso, mais um álbum de sucesso da artista pop britânica, cujo portfólio continua a crescer a olhos vistos sem descurar da qualidade.
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
> New Shapes (ft. Christine and The Queens & Caroline Polachek)
> Beg For You (ft. Rina Sawayama)
> Move Me
> Lightning
CMAT – If My Wife New I’d Be Dead
Género: Folk/Country
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If My Wife New I’d Be Dead tem tanto irónico como de devastador, chegando até a ser brilhante. Por detrás desse brilhantismo, que se deve às histórias contadas durante as 12 faixas deste álbum, está Ciara Mary-Alice Thompson (CMAT). CMAT fala sobre a sua solidão, saúde mental, inseguranças e fracassos, mas fá-lo sempre com tristeza ou arrependimento associado, mostrando que aceita e está em controlo do que a puxa para baixo.
A base musical do álbum cambaleia entre o Folk e o Country, mas pede emprestados elementos interessantes a outros géneros em músicas como “No More Virgos” ou “Communion”, afastando-o do habitual (se bem que a forma como brinca com os versos já o faz por si só).
Por isto e muito mais, posso dizer que este álbum de CMAT é a estreia mais excitante de 2022, até ver. E por detrás desta estreia magnífica da Irlandesa, está um simples conselho de base: “re-imaginar a sua abordagem”. Proveniente de quem? Da artista que falei acima… Charli XCX!
Classificação do álbum: ★★★★½
Músicas a ouvir:
> Nashville
> I Don’t Really Care for You
> 2 Wrecked 2 Care
> I Wanna Be a Cowboy, Baby!
Denzel Curry – Melt My Eyes See Your Future
Género: Rap
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Denzel Curry continua em ascensão meteórica no mundo do Rap, sendo descabido não o incluir quando falamos dos melhores rappers da atualidade. Parafraseando Denzel: “Ain’t no way niggas still doubt me after this shit.”
Melt My Eyes See Your Future é mais um trabalho de ritmo e poesia empolgante, num jogo de papel e caneta acima da grande maioria dos seus concorrentes diretos. Inevitavelmente, Denzel Curry vai acabar por ser remetido para o topo.
Este álbum não é tão vívido como trabalhos passados, afastando-o de voos mais comerciais. Contudo, o nível de introspeção deste novo trabalho, recheado de referências fantásticas, é um autêntico bilhete vitalício para voos em primeira classe – “All these beats go dumb in the stereo, But I’m just too smart for the radio”.
Melt My Eyes See Your Future é, até ver, o melhor álbum de Rap de 2022, e Denzel Curry é oficialmente o meu rapper predileto da atualidade.
Classificação do álbum: ★★★★★
Músicas a ouvir:
> Walkin
> The Last
> Troubles (ft. T-Pain)
> Ain’t No Way (ft. 6LACK, Rico Nasty, JID, Jasiah, Power Pleasant & Kitty Ca$h)
> X-Wing
> Zaitochi (ft. slwothai)
> The Ills
Ghost – Impera
Género: Hard Rock/Heavy Metal
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Começando por um pouco de contexto, visto que esta banda magnânima tem-me passado ao lado. Os Ghost são uma banda de origem sueca, fundada em 2006, cujos géneros em que se suportam vão do Hard Rock ao Heavy Metal, passando pelo Progressive Rock, Psychedelic Rock, Glam Metal, entre outros. Porém, foi só a partir de 2010, quando Tobias Forge se juntou, que os Ghost saltaram para as luzes da ribalta. Em seu nome já conta com inúmeros prémios, alguns dos quais internacionais.
Confesso que não estou familiarizado com trabalhos anteriores da banda, mas Impera foi um álbum que ouvi de uma ponta à outra umas cinco vezes depois da primeira.
O valor instrumental de Impera é, a meu ver, o grande trunfo da banda. Todos os elementos presentes fazem sentido e adensam para uma experiência sensacional. Todavia, só funciona de forma tão fluida e polida graças ao trabalho vocal de Forge, que cria uma simbiose tão forte que consegue reavivar até sons mais adorados do rock clássico.
“Darkness At The Heart Of My Love” foi a luz no meu, na faixa mais emocional deste ótimo álbum que faz dos Ghost um caso sério para headliners de futuros grandes festivais a nível mundial. Só falta um pouco mais de exposição comercial e está consumado.
Entretanto, mais uma facada no ego dos que defendem que “já não se faz música como antigamente”. Por muito bacoco que seja ter este pensamento face a uma arte que está em constante evolução e se recria de ano para ano com milhões de interpretações e abordagens, dá-me gozo desacreditar os velhos do restelo.
Classificação do álbum: ★★★★½
Músicas a ouvir:
> Call Me Little Sunshine
> Hunter’s Moon
> Watcher In The Sky
> Darkness At The Heart Of My Love
> Griftwood
Ibibio Sound Machine – Electricity
Género: Afrobeat/Electronic
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Electricity é um nome que assenta na perfeição nesta nova produção dos Ibibio Sound Machine em parceria com os Hot Chip, sendo que este é um álbum revolto numa atmosfera vibrante sem igual.
No geral, é um álbum constante de uma ponta à outra, recheado de inovação sonora e muita imprevisibilidade, ainda que falte, por vezes, o fator “eletrónico”, que parece um pouco insípido no que toca à alma, fazendo desvanecer a emoção que o envolve.
Há preocupação em preservar raízes culturais, mas não acho que esta parceria entre os Ibibio Sound Machine e os Hot Chip tenha desvendado a fórmula que vem fazer a simbiose entre a cultura e o futurismo funcionar de forma espontânea e natural. Prova disso é que as músicas mais interessantes do álbum são as em que se notam menos essa tentativa de fusão.
Em todo o caso, Electricity é experimental o suficiente para fazer deste o melhor trabalho da banda e poder ser categorizado como um álbum de destaque dentro do género.
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
> Electricity
> Casio (Yak Nda Nda)
> All That You Want
> 17 18 19
> Truth No Lie
Jenny Hval – Classic Objects
Género: Avant-Garde/Art Pop
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Quem conhece Jenny Hval já sabe o que esperar no que toca a sonoridades mais cósmicas. Este álbum vai para além disso e, apesar do tamanho mais comedido (com oito faixas), algumas das faixas estendem-se um pouco mais com instrumental Ambient, com uma boa capacidade imersiva.
No seu todo, o álbum é denso e extremamente pessoal. Provavelmente um dos álbuns mais pessoais da artista norueguesa até à data, com o qual podemos ficar a conhecer mais um pouco dos seus pontos de vista, opiniões e ideologias. Não obstante, por vezes esta soa um pouco dissonante – mais do que o habitual.
Pessoalmente, ainda que ache Classic Objects um álbum dentro da média, acho que o mediatismo dele surge do sucesso comercial que Hval foi ganhando com o tempo. The Practice of Love não recebeu tanta aclamação e é um álbum mais equilibrado (sendo que “Ashes To Ashes” entrou na minha seleção de melhores músicas de 2019).
Ainda assim, Classic Objects não deixa de ser um bom álbum onde o verdadeiro ser de Jenny Hval fica mais acessível aos fãs.
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
> Year of Love
> American Coffee
> Freedom
Kojey Radical – Reason to Smile
Género: R&B/Neo-Soul
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Reason To Smile é o primeiro álbum de Kojey Radical, apesar do artista britânico já ter em seu nome quatro LPs. Apesar de ser um álbum com algumas fragilidades no que toca a orientação musical, é um disco rico em conteúdo, tornando notável o salto a nível de qualidade que o artista deu este ano.
Segundo Kojey, este álbum divide-se em dois atos: o primeiro é mais soulful e ordinário no que toca à mensagem, ao passo que o segundo é mais refletido e envolto em rebelião arrancando com a faixa “Born”. Aborda temáticas como a dificuldade por detrás de começar de novo num país radicalmente diferente, a maturidade necessária para acabar com a indústria que glorifica o uso e abuso de drogas e dá força ao preconceito sistemático que já existe, os conflitos culturais a nível mundial ou até no desnível do poder de compra e iliteracia financeira.
A ideia é boa, ainda que o segundo ato não seja tão conciso como era de esperar, divagando um pouco noutras temáticas fora do espetro pretendido e, por sua vez, roubando um bocado de brilho ao potencial deste álbum. Em todo o caso, vale a reprodução até ao último segundo da última música.
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
> Reason To Smile (ft. Tiana Major9)
> Silk (ft. Masego)
> War Outside (ft. Lex Armour)
> Gangsta
Nilüfer Yanya – Painless
Género: Indie Rock/Indie Pop
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Uma infância a ouvir música turca e clássica, uma pré-adolescência com iniciação em guitarra, uma exposição inicial na plataforma SoundCloud e, hoje, Nilüfer Yanya está aqui, aos 26 anos com o segundo álbum de extrema qualidade.
Se em Miss Universe (que teve duas faixas na minha seleção de 100 melhores músicas de 2019) a artista londrina já tinha mostrado o grau de confiança e foco que tem no seu processo de composição musical, em Painless ultrapassa-se e sobe mais um patamar. Ou muito me engano ou o próximo álbum ainda vai ser mais incrível.
Artistas há muitos e todos eles têm o seu momento auge quando o estado de espírito se alinha com a capacidade de produção música. Depois, há aquele grupo restrito com a capacidade de produzir álbuns de qualidade, uns atrás de outros, pois a sua arma secreta reside no seu eu mais genuíno.
Nilüfer Yanya dá a sensação de se enquadrar com esse grupo restrito, pois tem na dualidade da sua voz a sua maior arma e na qualidade de produção musical a segunda.
Este álbum está envolto numa imprevisibilidade excitante, no qual apesar de nunca haver certeza de como será a próxima faixa, a surpresa é garantidamente positiva. A forma como os vocais e os arranjos musicais se complementam e transmitem energia cósmica entre si chega a ser hipnotizante. Aliada a isto está a impressionante capacidade lírica de Yanya, que a cada trecho parece estar a dar tudo de si, mas a cada faixa parece que o que tem para dar provém de uma fonte infindável de pensamentos – todos eles interessantes.
“I spend a lot of days with these thoughts
I keep them away, I can’t stop
In some kind of way I am lost
In another life I was not” [‘anotherlife’ – Nilüfer Yanya]
Se decidirem dar-me ouvidos e se entregarem ao trabalho desta artista (tão completa), vão ter a sorte de a ouvir ao vivo ainda este ano, no Primavera Sound – não a desperdicem!
Classificação do álbum: ★★★★★
Músicas a ouvir:
> the dealer
> L/R
> shameless
> stabilise
> midnight sun
> anotherlife
Placebo – Never Let Me Go
Género: Alt-Rock
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Never Let Me Go é o 8º álbum da banda de Rock Alternativo britânica, que está de regresso após uma pausa de quase uma década. Pode-se dizer que o regresso traz tudo de melhor que talhou os Placebo no passado, enquanto as fragilidades que ficaram na memória com Loud Like Love (2013) são quase impercetíveis.
Objetivamente e muito sinceramente, é o álbum mais bem executado dos Placebo até à data. Fugiu da exaustão notável em Loud Like Love, que de certa forma foi em grande parte uma caricatura aos pontos negativos da banda. Por outro lado, agarrou-se a tudo o que fez dos Placebo uma das bandas de Rock Alternativo mais adoradas e romantizadas do mundo.
Este álbum capta a essência da banda sem qualquer esforço, trazendo a sensação de familiaridade para quem já a acompanha há quase 25 anos e, ao mesmo tempo, consegue ser um álbum refrescante e acessível para quem quer ter o primeiro contacto com o som único do grupo Londrino.
Enquanto fã, acho poético ter crescido com a voz e mensagens da banda e, após tantos anos sem sinal de vida, Placebo aparece do nada e parece que nunca partiu. Basicamente um grande amigo, de longa data, com uma mão cheia de histórias interessantes para contar.
Classificação do álbum: ★★★★½
Músicas a ouvir:
> Beautiful James
> Happy Birthday in the Sky
> The Prodigal
> Surrounded By Spies
> Try Better Next Time
Rosalía – Motomami
Género: Reggaeton/Flamenco Pop
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Ao 3º álbum, com inúmeros singles pelo meio, pode-se dizer que Rosalía já é a artista mais influente no que toca a pop experimental, com toque de Flamenco, da história da música.
O que faz dela um fenómeno mundial? Em primeiro lugar, a sua voz soprano pura e impactante, que transporta emoção a cada música com uma naturalidade fora de série. Não há rival, porque esta característica é quase sobrenatural. Depois temos a amplitude excecional de géneros musicais com que consegue trabalhar, tendo sempre em mira a inovação. Por fim, é uma das maiores embaixadoras da música cantada em castelhano num mercado colonizado pela língua inglesa, no qual não é fácil penetrar agarrando as rédeas do multiculturalismo.
Motomami é isto tudo e muito mais. Ainda que a artista se tenha afastado um pouco do Flamenco e aproximado do Reggaeton, com algumas referências e homenagens pelo meio (inclusive a Daddy Yanke), consegue mais uma vez revolucionar géneros. Neste caso em concreto, pegou no Reggaeton, que por norma é repetitivo e irritante, e transformou-o em algo belo e imprevisível, coisa que Bad Bunny tem tentado fazer com inúmeros álbuns nos últimos anos (Rosalía consegue fazê-lo à primeira).
Posso gabar-me de já ter tido o privilégio de a ver ao vivo no Primavera Sound de 2019, mas desde aí tanta coisa mudou que voltar a ver Rosalía ao vivo vai ser uma experiência completamente diferente.
Rosalía já era uma artista excecional desde El Mal Querer (do qual vieram duas músicas para minha seleção de melhores músicas, em 2018) e, com Motomami, continua a quebrar barreiras ao seu próprio passo, sem dever nem temer. Alusivo a esse estado de espírito, no desfecho do álbum, Rosalía canta “Solo hay riesgo si hay algo que perder” e sendo que a artista catalã está na sua própria liga, não tem nada a perder. Se o resultado for semelhante ao dos primeiros álbuns, que venha uma carreira cheia de riscos destes!
Em paralelo com Painless de Nilüfer Yanya, Motomami vai de certo ser um dos candidatos a álbum do ano, em 2022.
Agora, aguardo ansiosamente pela música que gravou em colaboração com Frank Ocean, que ainda não foi lançada, pois quando dois artistas vanguardistas deste calibre se juntam, só pode sair coisa boa.
Classificação do álbum: ★★★★★
Músicas a ouvir:
> SAOKO
> CANDY
> LA FAMA (ft. The Weeknd)
> CHICKEN TERIYAKI
> HENTAI
> COMO UN G
> LA COMBI VERSACHE (ft. Tokischa)
The Weather Station – How Is It That I Should Look At The Stars
Género: Folk
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A arte de contar uma história com a capacidade de nos agarrar, prender e fazer-nos sentir a personagem principal. Algo semelhante a Jenny Hval, mas muito menos dissonante.
Da mente de Tamara Lindeman surgem histórias belíssimas, tal é a sua simplicidade, puramente baseadas na observação de tudo o que a rodeia no dia a dia, quase em tom de poesia que faz lembrar Alberto Caeiro.
A composição instrumental é maioritariamente em piano, com alguns elementos mais jazzy, de quando em vez, retratando um mundo em constante mudança sem dar conta.
Apesar de não estar perto do nível de Ignorance (um dos cinco melhores álbuns de 2021), é impossível passar por ele e ignorar a sensibilidade e delicadeza com que foi composto.
Este ano vão passar por Portugal em digressão e atuar em Braga, Porto, Lisboa, Setúbal e Faro, entre 31 de maio e 5 de junho. Aproveitem!
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
> Endless Time
> Ignorance
> To Talk About
Março está feito. Posso dizer que estou bastante satisfeito com a generalidade de álbuns lançados e gostava de ter falado sobre mais uma mão cheia deles. No entanto, o tempo é sempre limitado…
Como tal, ficaram alguns álbuns de fora que acho que valem a pena. Tomei a decisão, de hoje em diante, começar a referir álbuns que não constaram no artigo (entre ★★★½ – ★★★★) por não serem tão bons como os que decidir incluir, mas que, ainda assim, merecem destaque.
Outros álbuns a ouvir:
> Camp Cope – Running With The Hurricane
> Charlotte Adigéry – Topical Dancer
> Destroyer – Labyrinthitis
> Koffee – Gifted
> Melt Yourself Down – Pray For Me I Don’t Fit In
> Stromae – Multitude