O MS Collection Mosteiro de Arouca surge num contexto de valorização do território, inserido numa região com reconhecimento internacional enquanto Geoparque Mundial da UNESCO.
Hoje, dia 7 de abril, o MS Collection Mosteiro de Arouca passou a integrar a oferta hoteleira de luxo em Portugal, ocupando a ala sul do Mosteiro de Arouca. A nova unidade de cinco estrelas nasce de um investimento de cerca de 10 milhões de euros por parte do MS Group, no âmbito do programa Revive, uma iniciativa governamental destinada à reabilitação de património histórico com vocação turística.
O projeto representa a adaptação de parte do mosteiro, datado do século X, a uma nova função, respeitando o valor arquitectónico e histórico do imóvel, classificado como Monumento Nacional desde 1910. A intervenção preserva a identidade do espaço e incorpora 53 unidades de alojamento, entre quartos duplos, suites e uma suite real em formato duplex. Entre os serviços disponíveis, encontram-se um restaurante, bares, spa com piscina interior aquecida, jacuzzi, sauna, banho turco, salas de tratamentos, piscinas exteriores para adultos e crianças, jardim com dois hectares, kids club e salas destinadas a eventos e reuniões.
O MS Collection Mosteiro de Arouca surge num contexto de valorização do território, inserido numa região com reconhecimento internacional enquanto Geoparque Mundial da UNESCO. A proximidade de atrações naturais como os Passadiços do Paiva, a Ponte 516 ou a Serra da Freita reforça o potencial turístico de Arouca, uma vila marcada por séculos de história e um património geológico de relevo.
No que respeita à gastronomia, o restaurante Heritage, integrado no hotel, propõe uma carta centrada nos sabores da região, com enfoque em pratos tradicionais que evocam a memória e identidade local. A oferta é complementada pelo Pool Bar Oliva e pelo Lobby Bar MS Collection, espaços pensados para momentos de descontração em ambiente reservado.
O Mosteiro de Arouca foi originalmente fundado pela Ordem de Cister e adquiriu particular importância com a presença de D. Mafalda, filha do rei D. Sancho I, que aí viveu entre 1220 e 1256, data da sua morte. Com a extinção das ordens religiosas em 1834, o edifício passou para a posse do Estado. Manteve funções religiosas até 1886, ano do falecimento da última freira. Desde então, conheceu diferentes utilizações, tendo sido sujeito a obras de restauro em várias fases ao longo do século XX.
No plano de expansão do MS Group, está também prevista a abertura do Moon & Sun Funchal no inverno de 2025, bem como o desenvolvimento de um novo projecto atualmente em estudo para a região do Alentejo.