Grande falha da passada sexta-feira ainda faz correr muita tinta.
Segundo as informações da Microsoft, a grande falha informática da passada sexta-feira, causada por uma atualização da CrowdStrike, afetou 8,5 milhões de computadores com Windows 10, que foram “presenteados” com o famoso ecrã azul da morte. Isto envolveu aeroportos, bancos, hotéis e muito mais.
“Desde o início deste evento, mantemos comunicação contínua com os nossos clientes, CrowdStrike e programadores externos para recolher informações e acelerar soluções”, revelou a Microsoft. “Reconhecemos a perturbação que este problema causará às empresas e à vida quotidiana de muitas pessoas. O nosso objetivo é fornecer aos nossos clientes aconselhamento técnico e assistência para restaurar com segurança sistemas interrompidos”, continuou o grupo.
Além de trabalhar com essa empresa para realizar diversas tarefas, a Microsoft colocou centenas de engenheiros e especialistas a trabalhar diretamente com os clientes para restaurar os seus serviços. A Microsoft afirma estar a trabalhar sem parar para ajudar os clientes, embora o problema não esteja no Windows, mas sim num grande erro por parte da CrowdStrike.
Além disso, a Microsoft afirma ter trabalhado com a Amazon e com a Google, os seus concorrentes na nuvem, para partilhar informações sobre o impacto do problema no setor. Ao qual a empresa revela que:
“Embora as atualizações de software possam ocasionalmente causar interrupções, incidentes importantes como o da CrowdStrike são raros. Atualmente estimamos que a atualização do CrowdStrike afetou 8,5 milhões de dispositivos Windows, ou menos de 1% de todas as máquinas Windows. Embora a percentagem seja pequena, os impactos económicos e sociais significativos refletem a utilização do CrowdStrike por empresas que gerem muitos serviços críticos.”
Falha da CrowdStrike causa grande interrupção
A empresa conclui este assunto ao afirmar que “este incidente demonstra a natureza interconectada do nosso amplo ecossistema – fornecedores globais de nuvem, software, empresas de segurança cibernética e outros fornecedores de software, e clientes”.
